Descrição de chapéu Eleições 2020

'Sou aliado do presidente Bolsonaro, mas não alienado', diz Francischini em sabatina Folha/UOL

Candidato do PSL à Prefeitura de Curitiba fala ainda sobre auxílio emergencial e apoio às pequenas empresas

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São Paulo | UOL

"Eu não sou um alienado do presidente [Jair] Bolsonaro, sou aliado, defendo o governo, defendo as pautas, mas tem coisa que eu não concordo", disse Fernando Francischini (PSL), candidato à Prefeitura de Curitiba.

A declaração foi dada depois que o candidato foi questionado sobre episódio em que o vice-líder do governo Bolsonaro no Senado, Chico Rodrigues (DEM-RR), foi encontrado com dinheiro escondido na cueca.

Francischini, que é deputado estadual, ainda afirma que "não tem o mínimo de constrangimento" com a situação. "A democracia não vive de alienados, como era com Lula", disse. Durante a sabatina da Folha, em parceria com o UOL, o candidato do PSL disse que se posiciona quando discorda do atual governo.

O candidato à Prefeitura de Curitiba declarou "compreender totalmente" a posição de Bolsonaro de não participar diretamente das campanhas. "Como aliado, eu quero o melhor para o país, e o melhor para o país é o presidente agora ter uma distância das eleições municipais para não rachar sua base."

Francischini também ressaltou ter os mesmos princípios e valores de Bolsonaro em relação à defesa da família e liberdade econômica. "Não preciso ter a participação direta do presidente, tenho um alinhamento do que eu penso e isso é o suficiente pra mim."

Recuperação da economia e transporte coletivo em Curitiba

O candidato falou em recuperação das empresas pós-pandemia e auxílio emergencial para a população. Ele propõe um "grande Refis" de IPTU e ISS (Imposto sobre Serviços) em janeiro, e acordos para limpar os nomes das micro, pequenas e médias empresas da capital paranaense.

"Vou criar o auxílio emergencial municipal para complementar a diferença que o governo federal não vai conseguir manter", afirmou. Segundo ele, o auxílio será feito através de um cartão, que poderá ser usado no bairro onde o cidadão mora.

Francischini também acusou o atual prefeito, Rafael Greca (DEM), de repassar R$ 120 milhões para empresas de transporte coletivo. "Um socorro emergencial somente para as empresas de transporte coletivo, multimilionários da cidade", criticou.

Ele disse estar havendo uma fuga de passageiros e afirmou que a passagem em Curitiba é uma das mais caras do Brasil. Sobre o assunto, declarou que será possível diminuir a tarifa do transporte coletivo e prometeu finalizar a obra da Linha Verde.

SABATINAS

A Folha e o UOL estão sabatinando candidatos das principais capitais do país.

No Recife, foram entrevistados João Campos (PSB), Marília Arraes (PT), Patrícia Domingos (Podemos) e Mendonça Filho (DEM).

Dos candidatos em Belo Horizonte, foram sabatinados Áurea Carolina (PSOL), Alexandre Kalil (PSD), Bruno Engler (PRTB) e João Vítor Xavier (Cidadania).

De Salvador, Major Denice (PT), Olívia Santana (PC do B), o Pastor Sargento Isidório (Avante) e Bruno Reis (DEM) já foram entrevistados. De Curitiba, além de Fernando Francischini (PSL), falaram João Arruda (MDB), Goura (PDT) e Rafael Greca (DEM).

De Porto Alegre, foram entrevistadas Juliana Brizola (PDT) e Fernanda Melchionna (PSOL).

De São Paulo, Antônio Carlos (PCO).

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