Descrição de chapéu Eleições 2020 datafolha

Kalil marca 63% e aparece com 55 pontos de vantagem sobre 2º colocado em BH, diz Datafolha

Prefeito do PSD mantém tendência de ser reeleito em primeiro turno na capital mineira; João Vítor Xavier tem 8%

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Belo Horizonte

A quatro dias da eleição, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), mantém a liderança isolada com 63% das intenções de voto e a tendência de ser reeleito em primeiro turno, aponta o Datafolha.

Kalil oscilou negativamente dentro da margem de erro em relação aos 65% que registrou no levantamento anterior. Considerando os votos válidos, que excluem brancos, nulos e indecisos, o prefeito tem 71%.

Os adversários, que somam 26% das intenções no total, também mantiveram as posições de pesquisas anteriores. Atrás de Kalil aparecem João Vítor Xavier (Cidadania), com 8%, Áurea Carolina (PSOL), com 6%, e Bruno Engler (PRTB), com 4%.

O Datafolha ouviu presencialmente 1.036 eleitores, nos dias 9 e 10 de novembro. A pesquisa, feita em parceria com a TV Globo, tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.

No levantamento da semana passada, 8% dos entrevistados afirmaram que pretendem votar em branco ou nulo, índice que foi a 6% nesta semana, e 4% não souberam responder, percentual que se manteve.

As chapas de PT e PSDB, com o petista e ex-ministro de Lula Nilmário Miranda, e a tucana Luísa Barreto, ex-secretária do governo Romeu Zema (Novo), seguem com pontuações baixas. Nilmário tem 2%, e Luísa, 1%, mesmos percentuais da pesquisa anterior.

O candidato apoiado por Zema, Rodrigo Paiva (Novo), também tinha 1% das intenções de voto no levantamento anterior, e neste aparece com 2%.

Kalil também lidera na pesquisa espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos, com 55% das intenções de voto. Em seguida aparecem João Vítor com 5%, Áurea com 5%, Engler com 3%, Nilmário com 1% e Paiva com 1%. Os demais candidatos não atingiram 1% ou não pontuaram.

O índice de rejeição, que mede em quem os entrevistados não votariam de jeito nenhum, segue liderado pelo petista Nilmário Miranda, com 32%, seguido por João Vítor, com 26% e Cabo Xavier (PMB), com 23%. Kalil foi citado por 14%.

Na pesquisa realizada na semana passada, o Datafolha também apresentou dez aspectos e pediu que entrevistados apontassem o candidato que mais se destacaria em cada um deles, a partir de uma lista de nomes. Os resultados mostram a popularidade de Kalil junto ao eleitorado, aparecendo novamente como o candidato mais citado em nove quesitos.

Ele foi apontado como candidato mais preparado para ser prefeito de BH por 67% dos entrevistados; como mais realizador por 61%, e como mais preparado para combater a pandemia do novo coronavírus por 63%.

João Vítor, o candidato que aparece melhor colocado depois de Kalil, foi considerado o mais preparado para a prefeitura para 6%, o mais realizador para 4% e o mais preparado para combater a pandemia para 4%.

As decisões de manter o comércio da capital mineira fechado por alguns meses —shoppings, por exemplo, só voltaram a abrir em agosto— ou de recuar na reabertura diante de taxas altas em ocupação de leitos de UTI reservados para pacientes da Covid-19, geraram protestos e críticas contra Kalil, mas também parecem ter ajudado na sua avaliação junto à parte da população.

Vários candidatos usaram críticas à forma como o prefeito geriu a crise da pandemia ainda na pré-campanha. Um dos candidatos no pleito atual, Marcelo Souza e Silva (Patriota), ocupava o cargo de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas e foi uma das vozes de oposição às medidas do prefeito. Ele não pontuou na mais recente pesquisa.

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