O prefeito Duarte Nogueira (PSDB), 56, e a ex-reitora da USP Suely Vilela (PSB), 66, vão ao segundo turno na eleição em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), pleito marcado por desistências e recorde de candidatos.
Líder nas pesquisas eleitorais durante toda a campanha, o atual prefeito, que está em sua quinta disputa pela prefeitura, obteve 45,87% dos votos válidos neste domingo (15), conforme o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Já Suely, que tenta pela primeira vez o cargo, fechou o primeiro turno com 20,72%.
Também concorreram nestas eleições para prefeito da cidade do interior Chiarelli (Patriota), 63, a professora Cris Bezerra (MDB), 52, o promotor aposentado Machado (PT), 62, o militar reformado Coronel Usai (PRTB), 56, o engenheiro Emilson Roveri (Rede), 59, o professor Mauro Inácio (PSOL), 51, e o advogado Vanderley Caixe (PC do B), 43.
O governador João Doria foi figura ausente nas campanhas do interior paulista.
A eleição deste ano em Ribeirão foi marcada por um recorde de candidaturas registradas no TSE, 11, mas três delas foram indeferidas pela Justiça Eleitoral. Uma é a de Chiarelli, que recorreu do indeferimento.
Nogueira está em sua quinta disputa ao cargo de prefeito. Em 1992 e 2000, foi derrotado pelo ex-ministro Antonio Palocci. Em 2012, na terceira tentativa, a vitória foi da ex-prefeita Dárcy Vera.
Há quatro anos, foi eleito ao bater o hoje deputado federal Ricardo Silva (PSB), 35, no segundo turno.
Ricardo, aliás, era visto como candidato natural de oposição ao tucano até seis meses atrás, quando assumiu vaga na Câmara que era ocupada por Luiz Lauro Filho, 41, que morreu em Campinas após uma parada cardíaca.
Além da saída de Ricardo da disputa, a corrida eleitoral foi marcada por desistências em série, que mudaram o mapa da disputa mesmo após as convenções partidárias.
O presidente da Câmara Municipal, Lincoln Fernandes (PDT), 41, anunciou a desistência dias depois de a convenção ter homologado seu nome, assim como o juiz aposentado João Gandini (MDB), 64.
Ricardo e Gandini disputaram a eleição de 2016.
Com a saída de Ricardo, o PSB optou pela ex-reitora da USP (Universidade de São Paulo) Suely Vilela, que já tinha sido candidata a deputada estadual em 2018 pelo partido.
Ela, que chegou a ser secretária da Educação de Nogueira em 2017, está numa coligação com outros quatro partidos.
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