Em entrevista ao canal no YouTube de seu filho Eduardo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o centro de repressão da ditadura em São Paulo tratou presos políticos com "toda a dignidade".
"Não era preso político, não. Os terroristas eram tratados no DOI-Codi com toda dignidade, inclusive as presas grávidas. Isso são fatos, histórias verdadeiras", afirmou.
Bolsonaro fez o comentário após elogiar o livro "A Verdade Sufocada", do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, um dos principais símbolos da repressão no país, a quem já chamou de "herói nacional".
Relatório da Comissão Nacional da Verdade listou 434 pessoas mortas ou desaparecidas pela ditadura. No DOI-Codi de São Paulo, entre outros casos, o jornalista Vladimir Herzog foi morto durante interrogatório em 1975.
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