Descrição de chapéu Coronavírus Governo Bolsonaro

Mourão recebe alta e se solidariza com vítimas da Covid

Vice foi diagnosticado no final de dezembro e permaneceu em isolamento na residência oficial

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Brasília

No dia em que recebeu alta médica da Covid-19, o vice-presidente Hamilton Mourão se solidarizou com familiares de pessoas que morreram pela doença. A fala do vice ocorre no dia seguinte ao Brasil ter atingido a marca de 200 mil óbitos pela doença.

"Meus sentimentos e solidariedade a todas as famílias enlutadas pela morte dos seus entes queridos pela Covid-19. São perdas irreparáveis que não encontram consolo na recuperação dos mais de 7 milhões de brasileiros", escreveu Mourão, no Twitter.

Na quinta, durante sua live semanal, Bolsonaro disse que lamenta as mortes, mas que "a vida continua".

"Lamentamos as mortes, a vida continua. E pedimos a Deus que abençoe e nosso Brasil e abençoe o mundo, que afinal de contas somos filhos dele", disse o presidente.

A alta médica de Mourão foi informada pela vice-presidênia nesta sexta-feira (8). "O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, diagnosticado com Covid-19, recebeu alta médica nesta data, retornando às atividades normais na próxima segunda-feira, 11", diz a nota do gabinete.

Mourão foi diagnosticado com o novo coronavírus em 27 de dezembro e estava em isolamento no Palácio do Jaburu. Ele fez o exame após ter febre e sentir dores no corpo e na cabeça.

Na terça (5), a vice-presidência divulgou comunicado em que afirmou que Mourão estava seguindo um programa de exercícios respiratórios, orientado por um fisioterapeuta.

Em comunicados anteriores, a vice-presidência havia informado que Mourão estava tomando remédios para dor e febre, além de hidroxicloroquina, azitromicina e Annita (um antiparasitário).

O uso da hidroxicloroquina e da azitromicina para tratamento da Covid-19 é defendido por Bolsonaro, mas as substâncias não têm eficácia científica comprovada contra o coronavírus.Já o antiparasitário Annita é propagandeado pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, mas estudos indicaram que ele não reduz sintomas da doença. Pessoas com mais de 60 anos são consideradas grupo de risco pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

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