Descrição de chapéu Folha, 100 jornalismo

Veículos noticiam centenário da Folha e defesa da democracia

Jornal Nacional, da TV Globo, citou publicação como 'um dos órgãos de imprensa mais importantes do Brasil'; 'mostrou-se capaz de se transformar', diz Cultura

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São Paulo

O centenário da Folha foi noticiado pelo Jornal Nacional, da TV Globo, nesta sexta-feira (19), que destacou a publicação como "um dos órgãos de imprensa mais importantes do Brasil".

Em reportagem de sete minutos, a emissora mostrou a trajetória da Folha, desde a sua fundação, em 1921, passando pela entrada na empresa de Octavio Frias de Oliveira, na década de 1960, e a implantação do Projeto Folha, nos anos 1980. Também mostrou a adaptação do jornal frente a mudanças tecnológicas.

O Jornal Nacional citou ainda o apoio ao golpe militar de 1964 e lembrou que a Folha publicou editorial, em 2014, considerando aquela decisão um erro.

Ouvido pela reportagem da Globo, o publisher da Folha, Luiz Frias, disse que as redes sociais e as fake news reforçaram a necessidade de um jornalismo profissional que ouve os diferentes lados.

"Marcas com história, como a Folha e esta Globo, prevalecerão, independentemente do mandatário de turno."

O jornal O Globo destacou em chamada de primeira página que o "Jornal faz 100 anos reafirmando defesa da democracia".

Na reportagem, afirmou que a "publicação ocupa desde os anos 1980 importante espaço na defesa da democracia brasileira, compromisso reforçado no ano passado diante dos ataques ao Congresso e ao STF por apoiadores do governo Jair Bolsonaro".

O jornal Valor Econômico, do Grupo Globo, também noticiou, sob o título "Folha, um jornal ágil e imprevisível, faz 100 anos".

O Jornal da Cultura, na noite de quinta (18), foi encerrado com uma reportagem de quatro minutos sobre a Folha, destacando que, "ao longo de sua história centenária, o veículo mostrou-se capaz de se transformar e acompanhar as mudanças de cada tempo, sem nunca deixar de ser uma voz importante para a sociedade brasileira".

Ouviu o diretor de Redação, Sérgio Dávila, que falou do significado da campanha Diretas Já. "O jornal, ao encampar esse desejo popular de voltar a ter eleições presidenciais diretas e, mais, que a ditadura acabasse, é o começo da Folha atual", disse.

Na rádio Cultura, o secretário de Redação Roberto Dias falou da transformação por que vem passando o veículo.

"O que nós, jornalistas, fazemos é jornalismo", disse. "Se vai ser distribuído em papel, pela internet, isso vem depois. A essência do jornalismo vai continuar sendo necessária para a sociedade. Nós, da Folha, acreditamos muito nisso."

Dávila deu entrevista também ao Meio & Mensagem, veículo voltado ao setor de mídia e publicidade. Citando dados de audiência, como o recorde de 73 milhões de visitantes únicos em abril, afirmou que "as pessoas passam a perceber que a diferença entre 'news' e 'fake news' pode ser a diferença entre a saúde e a doença".​

A publicação segmentada Jornalistas&Cia dedicou 46 páginas para contar a trajetória da Folha, que chamou de ''o nosso maior e mais influente jornal". O especial destacou fatos históricos sobre a criação do jornal, coberturas importantes e relembrou grandes nomes do jornalismo que atuaram ao longo desses 100 anos.

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