Descrição de chapéu jornalismo

Folha é o jornal mais nacional do país e o de maior audiência e circulação

Dados refletem a cobertura jornalística de abrangência ampla e presença em todas as regiões do país

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São Paulo

A Folha lidera em audiência paga entre os grandes jornais brasileiros, ou seja, na venda de exemplares e assinaturas, segundo o IVC Brasil (Instituto Verificador de Comunicação), que audita esse mercado.

Na média mensal de 2020, ficou à frente em circulação total, ante seus concorrentes diretos, em 25 das 27 unidades da federação, aponta o IVC.

Tais dados refletem a cobertura jornalística de abrangência nacional da Folha, única publicação, dentre os grandes veículos, a vender exemplares da edição impressa em todas as regiões do país.

Só a Folha mantém, por exemplo, um correspondente para a Amazônia, com base em Manaus, o jornalista Fabiano Maisonnave.

Assim, tem coberto de perto, com reportagens e vídeos exclusivos, as duas maiores crises ambientais dos últimos anos, o desmatamento na Amazônia e as queimadas no Pantanal.

De acordo com dados do Google Analytics 360, ferramenta de audiência usada internamente, 63% dos usuários da Folha em 2020 estavam fora do estado de São Paulo, onde está a sede do jornal.

"O projeto editorial da Folha tem aderência em todo território nacional. É o maior jornal não só em volume de circulação, mas também em abrangência geográfica", afirma Antonio Manuel Teixeira Mendes, superintendente do Grupo Folha.

"Fazemos uma cobertura correta, precisa e humana do que muda a vida do brasileiro em todos os aspectos, seja a partir das decisões em Brasília ou narrando o que acontece em centenas de cidades do país."

O primeiro lugar na circulação dos jornais foi assumido em 1986 e nunca mais perdido pelas mais de três décadas seguintes entre os jornais de prestígio, com exceção de alguns meses pontuais.

No cômputo geral do ano passado, a média mensal de assinaturas totais foi de 337.854 exemplares diários pagos por mês, crescimento de 3% ante média de 2019. O Globo veio em segundo, com 332.176 (+2%), e O Estado de S. Paulo em terceiro com 239.395 (-1%).

Tal posição se mantém graças à força digital. Em 2020, a média mensal de assinaturas digitais foi de 266.669, ante 244.829 do Globo e 151.942 do Estado. Em fevereiro, segundo os dados mais recentes do IVC, ficou em 284.805 mil assinantes digitais, acima dos concorrentes diretos, respectivamente com 269.271 e 154.205.

A Folha foi pioneira no Brasil ao adotar, em 2012, o chamado paywall (muro de pagamento) poroso. O formato de cobrança de conteúdo no ambiente online, usado por jornais como The New York Times e Washington Post, perdura até hoje e foi adotado por outros veículos.

AUDIÊNCIA

A Folha também lidera a audiência geral, em duas das três métricas-chave, mostram dados da Comscore, empresa americana especializada na análise de tráfego.

A média mensal de PVs (páginas vistas) na Folha, que refletem quanto de conteúdo foi consumido pelos leitores, ficou em 220,6 milhões em 2020, segundo a Comscore indica no painel Media Metrix -Multi-Plataforma.

Ante seu concorrente direto, O Estado de S. Paulo, cuja média mensal de PVs ficou em 77,3 milhões, a Folha é 199% maior. Ante o jornal carioca O Globo (179,7 milhões), é 23% maior.

Acumuladas, as visualizações de janeiro a dezembro chegam a 2,6 bilhões na Folha, enquanto Estado e Globo somaram, respectivamente, 884 milhões e 2,1 bilhões.

Em visualizações, o recorde da Folha na Comscore continua a ser o do outubro eleitoral de 2018 (457,8 milhões), seguido pelo dado de abril de 2020 (377,8 milhões), em meio ao agravamento da pandemia de coronavírus no Brasil.

Além do volume de páginas lidas, outra métrica de engajamento em que a Folha lidera é o chamado ‘time spent’, ou tempo gasto em português. Ele mede o total de minutos que os internautas gastaram, juntos, em um site.

Os leitores da Folha investiram em 2020 por mês, na média, 274 milhões de minutos navegando por conteúdos, informa a Comscore.

O número é 364% superior ao que foi gasto no Estado (59 milhões de minutos em média, por mês) e 36% maior que os dedicados pelos leitores do Globo (201 milhões de minutos).

O pico de tempo de leitura foi registrado em abril, com 460 milhões de minutos, na esteira do noticiário da Covid-19 e da crise no governo Bolsonaro. No mesmo mês, Estado anotou 71 milhões de minutos e Globo, 296 milhões.

A terceira métrica chave medida pela Comscore é o número de visitantes únicos, que contabiliza quantas pessoas acessaram um site.

Na média do ano passado, 27,3 milhões de usuários acessaram a Folha por mês, valor 69% maior do que o anotado pelo Estado (16,2 milhões) e 5% menor do que o Globo (28,8 milhões). O pico de visitantes da Folha também foi registrado em abril, de 40,2 milhões.

REDES SOCIAIS

Nas principais redes sociais, outras vitrines em que o conteúdo jornalístico é consumido, a Folha também se destaca.

No Twitter, o perfil da Folha tem 7,8 milhões de seguidores, ante 6,7 milhões do Globo e 7 milhões do Estado, de acordo com os dados públicos.

No Instagram, são 2,6 milhões de seguidores, ante 2,2 milhões do Globo e 1,9 milhão do Estado.

Em relação ao Facebook, desde fevereiro de 2018 a Folha opta por não publicar seu conteúdo. A decisão ocorreu após diminuição da visibilidade do jornalismo profissional e alta do alcance para notícias duvidosas.

Mesmo assim, após três anos de inatividade, os números são próximos ou maiores que os da concorrência. Enquanto a Folha mantém 5,51 milhões de fãs, Globo anota 5,71 milhões, e Estado, 3,66 milhões.

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