Rodovia dos Bandeirantes é liberada em ambos os sentidos após motociata de Bolsonaro

Evento com presidente reúne milhares de apoiadores em SP em meio a avanço da pandemia

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Motociata com Bolsonaro na rodovia dos Bandeirantes

Motociata com Bolsonaro na rodovia dos Bandeirantes Amanda Perobelli /Reuters

São Paulo

A motociata com o presidente Jair Bolsonaro afetou o trânsito de ruas e avenidas da cidade de São Paulo neste sábado (12), além de uma das principais rodovias do estado, que liga a capital a Campinas.

A rodovia dos Bandeirantes chegou a ficar fechada por quatro horas em ambos os sentidos entre São Paulo e a região de Jundiaí. Ambas foram liberadas ao trânsito entre 13h e 13h30. Os motoristas tiveram de optar pela rodovia Anhanguera.

A motociata teve início às 10h em Santana, na zona norte da cidade, e seguiu pela marginal Tietê, a partir da ponte Governador Orestes Quércia, e continuou até o quilômetro 62 da rodovia dos Bandeirantes.

No retorno, o pelotão de motos passou pela marginal Pinheiros, seguindo até a ponte Engenheiro Ari Torres e, dali, continuou pela avenida dos Bandeirantes e avenida Rubem Berta, encerrando no obelisco do Ibirapuera, às 13h30.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que haverá um efetivo de mais 6.300 policiais a postos. O policiamento será reforçado em toda a capital, na região metropolitana e na rodovia dos Bandeirantes. Também os pontos de concentração e dispersão do ato terão patrulhamento ampliado.

Para tanto, a polícia diz que contará com diferentes batalhões, com cerca de 2.100 viaturas, cinco aeronaves e dez drones. A operação também contará com apoio de CET, Guarda Civil Metropolitana e AutoBAn.

Concentração da motociata com o presidente Jair Bolsonaro na avenida Santos Dumont, em Santana, zona norte de São Paulo
Concentração da motociata com o presidente Jair Bolsonaro na avenida Santos Dumont, em Santana, zona norte de São Paulo - Victoria Azevedo/Folhapress

A previsão maior de participantes e as exigências da segurança do presidente fizeram os organizadores da motociata mudarem o planejamento do evento.

Ele agora terminará junto ao obelisco do Ibirapuera, uma área aberta, e não mais na avenida Paulista, que é considerada muito estreita, como originalmente previsto. O início será às 10h no cruzamento das avenidas Braz Leme e Santos Dumont, no bairro de Santana.

“Teremos uma concentração de participantes já na madrugada, de gente que quer ficar mais perto do presidente”, disse Jackson Vilar, um dos organizadores do evento, que foi batizado de “Acelera Para Cristo” e terá um ato religioso no seu final.

Já há quase 400 mil interessados em participar do evento cadastrados, afirma Vilar, comerciante na região do Capão Redondo, na zona sul de São Paulo. “Tem gente vindo de vários estados e do interior de São Paulo, centenas de clubes de motos que entraram em contato”, afirma.

Mesmo que apenas uma fração deste número de fato compareça, a expectativa é de que seja um evento maior do que motociatas similares que ocorreram no último mês em Brasília e no Rio de Janeiro.

Nesta quinta-feira (10), os organizadores tiveram uma reunião com a Polícia Militar para acertar detalhes do trajeto e as condições de segurança. Antes, já haviam conversado também com representantes do Exército na cidade.

O itinerário exato da motociata não está sendo divulgado por questões de segurança, mas a previsão é de que totalize cerca de 120 km, passando por diferentes pontos da cidade.

“Chegando lá faremos uma oração e um agradecimento a Deus, e teremos algumas falas. O presidente Bolsonaro ainda não nos informou se vai querer subir no caminhão, mas será muito bem-vindo se assim decidir”, declarou Vilar.

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