Bolsonaro aceita bem início de alimentação, mas segue sem previsão de alta, diz hospital

Presidente está internado em São Paulo desde a noite de quarta-feira (14) com quadro de obstrução intestinal

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São Paulo

O presidente Jair Bolsonaro segue evoluindo satisfatoriamente, de acordo com o hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde ele está internado desde a noite de quarta-feira (14).

Segundo o boletim médico divulgado na noite desta sexta-feira (16), ele passou por exame de tomografia computadorizada do abdômen, que evidenciou melhora do quadro de obstrução intestinal. "O presidente aceitou bem o início da alimentação, está sob cuidados clínicos, e não existe previsão de alta hospitalar", diz a nota.

Também à noite, o ministro da Economia, Paulo Guedes, esteve no hospital, mas entrou e saiu sem falar com os jornalistas.

Na quarta pela manhã, Bolsonaro foi internado no Hospital das Forças Armadas, na capital federal, com fortes dores abdominais. A transferência para São Paulo foi decidida após a avaliação médica.

Nesta sexta, por volta das 11h40, Bolsonaro postou uma foto em que caminha pelo hospital. "Em breve de volta a campo, se Deus quiser. Muito fizemos, mas ainda temos muito a fazer pelo nosso Brasil. Obrigado pelo apoio e orações", escreveu.

Presidente Jair Bolsonaro caminha no hospital Vila Nova Star, em São Paulo - via REUTERS

Na foto, Bolsonaro está sem máscara, apesar da recomendação do uso da proteção contra a Covid.

O boletim médico divulgado na manhã desta sexta afirmava que Bolsonaro "passa bem e permanece evoluindo satisfatoriamente, com a conduta médica inalterada". A nota foi assinada pelo médico Antônio Luiz Macedo e por outros quatro medicos. Ao jornal O Globo, Macedo disse prever a alta em até dois dias.

Na noite de quinta, auxiliares do presidente compartilharam imagem em que ele aparece lendo papéis e indicaram que Bolsonaro segue trabalhando.

O boletim médico anterior, divulgado na noite de quinta, informou que foi retirada a sonda nasogástrica que Bolsonaro estava usando por causa de uma obstrução intestinal, identificada na quarta, quando ele foi internado em Brasília com dores e em meio a uma crise de soluços.

O início da alimentação líquida do presidente estava previsto para esta sexta, mas a nota divulgada pela equipe médica não menciona a questão.

O médico Antônio Macedo, que cuida das cirurgias do presidente relacionadas à facada sofrida em 2018, afirmou à Folha, na quinta, que inicialmente o paciente receberá alimentação líquida, o que é necessário na fase de retomada da atividade digestiva.

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