Descrição de chapéu Governo Bolsonaro Folhajus

Cármen Lúcia, do STF, nega pedido do PT para que Lira analisasse impeachment de Bolsonaro

Ministra avalia que medida prejudicaria princípio de separação dos Poderes; ação se referia à peça protocolada pelo partido em maio de 2020

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São Paulo | UOL

A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou nesta quarta-feira (21) um pedido feito pelo PT para que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ao menos analisasse um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro protocolado pelo partido em maio de 2020.

Para ela, conceder o mandado prejudicaria o princípio de separação entre os Poderes. "O juízo de conveniência e de oportunidade do processo de impeachment é reserva da autoridade legislativa, após a demonstração da presença de requisitos formais", escreveu.

O documento, que foi assinado pelo ex-candidato do PT à Presidência Fernando Haddad e pelo deputado Rui Falcão (PT-SP), se referia a um pedido de impeachment endossado por 158 pessoas.

Para eles, Lira se omite ao se recusar a apreciar ao menos um dos mais de 120 pedidos de afastamento do chefe do Executivo.

No começo deste mês, parlamentares e movimentos sociais protocolaram um superpedido de impeachment, que reúne todos os anteriores e lista 23 crimes de responsabilidade atribuídos a Bolsonaro.

Logo depois, Lira sinalizou que, por ora, não dará sequência ao processo e que uma ação desse tipo exigiria "materialidade".

“O que houve nesse superpedido? Uma compilação de tudo o que já existia nos outros e esses depoimentos. Depoimentos quem tem que apurar é a CPI. É para isso que ela existe. Então ao final dela a gente se posiciona aqui, porque na realidade o impeachment como ação política a gente não faz com discurso, a gente faz com materialidade", afirmou o presidente da Câmara no último dia 30

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