Cátedra Otavio Frias Filho debate cristianismo evangélico e pobreza no Brasil

Evento nesta quinta-feira (19) analisa impacto da religião na vida das pessoas pobres no país

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São Paulo

A Cátedra Otavio Frias Filho de Estudos em Comunicação, Democracia e Diversidade, criada pela USP em parceria com a Folha, debaterá o cristianismo evangélico e a pobreza no Brasil. O evento ocorrerá na próxima quinta-feira (19), às 15h.

A conferência online terá a participação de Juliano Spyer, pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro e colunista da Folha.

Coordenador do Observatório Evangélico, o especialista apresentará relatos etnográficos sobre o convívio com evangélicos de duas igrejas, uma protestante histórica e uma pentecostal.

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Culto em uma Igreja Batista na zona oeste da cidade de São Paulo - Zanone Fraissat - 18.abr.21/Folhapress

Esses relatos são fruto de uma pesquisa sobre as consequências do uso da internet para brasileiros pobres, que durou 18 meses, em um bairro do extremo norte da área metropolitana de Salvador.

​Segundo ele, se a curva de crescimento se mantiver, o atual maior país católico do mundo terá maioria de protestantes em 2032.

"Não compete ao sociólogo prever o futuro, mas ele pode apontar outras narrativas possíveis sobre como o protestantismo influenciará o Brasil nas próximas décadas", diz.

Spyer é antropólogo, escritor e educador e atualmente se dedica ao estudo dos consumidores emergentes, cristianismo evangélico e mídias sociais.

Intitulado "Por que o cristianismo evangélico melhora a vida do pobre brasileiro - um relato de caso da Bahia", o evento também terá a participação do catedrático e professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro Muniz Sodré, como debatedor.

A mediação será do professor André Chaves de Melo Silva e do jornalista Vinicius Mota, coordenadores da Cátedra. O debate é gratuito e será transmitido ao vivo pela internet​ (youtube.com/IEAUSPSP).

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