Lula afirma que Bolsonaro vai ter que 'aprender a perder'

Petista diz que vai 'tomar a faixa presidencial democraticamente', em referência a ameaças golpistas do presidente

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Maceió (AL)

O ex-presidente Lula (PT), pré-candidato à Presidência nas eleições deste ano, afirmou nesta sexta-feira (17) que o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentará a reeleição, "vai ter que aprender a perder", em referência às ameaças golpistas do mandatário.

Em discurso para apoiadores em Maceió (AL), ele disse que vai "tomar a faixa [presidencial] democraticamente".

"Se essa gente pensa que a gente vai ter medo das bravatas dele. Se essa gente acha que a gente vai ter medo dos milicianos. Se essa gente pensa que a gente vai ter medo dele ficar anunciando: 'Vai ter golpe. Não vou passar a faixa'. Nós não queremos que ele passe [a faixa]. A gente vai tomar aquela faixa democraticamente", disse o petista.

Foto aberta com multidão em ato político ao fundo. À frente, o ex-presidente fala
O ex-presidente Lula, em Maceió, em evento nesta sexta-feira (17) - Ricardo Stuckert @lulaoficial no Twitter

E continuou: "Ele vai ter que aprender que a democracia é maior do que ele. Ele vai ter que aprender que a vontade do povo brasileiro é maior do que a vontade das pessoas que estão com ele. Ele vai ter que aprender a perder."

Lula comentava o caso em que seus apoiadores foram alvo de líquido semelhante a fezes lançadas por um drone antes de um evento na quarta-feira (15) em Uberlândia (MG). Ele afirmou que a investigação apontou que houve o uso de agrotóxico.

O ex-presidente também ironizou o pedido de ajuda de Bolsonaro ao presidente norte-americano Joe Biden para derrotar o petista nas eleições.

"Do jeito que a gente está, pode juntar ele, o [ex-presidente norte-americano Donald] Trump e quem mais ele quiser. Nós vamos desamarrar e quebrar as correntes desse país."

Lula cumpre agenda em cidades no Nordeste nesta semana. Ele esteve em Natal (RN) e no sábado (18) estará em Aracaju (SE).​

No Rio Grande do Norte, na quinta-feira (16), participou de ato no qual o indicado a vice em sua chapa, Geraldo Alckmin (PSB), foi vaiado por seus apoiadores.

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