Datafolha: Bolsonaro amplia vantagem entre evangélicos; Lula tem o dobro entre católicos

Veja evolução das intenções de voto nos dois candidatos por religião

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Rio de Janeiro

O presidente Jair Bolsonaro (PL) ampliou de 10 para 17 pontos percentuais sua vantagem sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre os evangélicos, aponta pesquisa Datafolha realizada de terça (16) a quinta-feira (18).

Nesse grupo religioso, o atual mandatário saltou de 43% para 49% das intenções de voto no último mês, enquanto o petista flutuou negativamente de 33% para 32%.

O presidente Jair Bolsonaro participa de culto na Câmara ao lado dos deputados Marco Feliciano (PL-SP) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), de terno claro
O presidente Jair Bolsonaro participa de culto na Câmara ao lado dos deputados Marco Feliciano (PL-SP) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), de terno claro - Pedro Ladeira - 3.ago.22/Folhapress

Entre os católicos, a variação entre as duas últimas rodadas não foi significativa. Lula continua liderando com quase o dobro das intenções de voto (52%) do principal rival, que oscilou positivamente, de 25% para 27%. Abaixo, é possível ver a evolução dos dois candidatos desde maio.

No Brasil, 50% do eleitorado se declara católico, e 27%, evangélico, também segundo o Datafolha. Outras religiões não foram consideradas na comparação porque as bases de dados são muito pequenas.

A última pesquisa foi feita com 5.744 eleitores acima dos 16 anos em 281 cidades. Ela foi contratada pela Folha e pela TV Globo e está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-09404/2022.

Nesta análise foi considerada a pergunta estimulada, ou seja, em que os candidatos são nominalmente apresentados ao entrevistado. A margem de erro total do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Entre os evangélicos, ela muda para três pontos.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.