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Lula faz ato na USP e critica lei eleitoral; França é vaiado

Petista diz ser 'o fim da picada' não poder citar candidatura a 48 dias do pleito

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São Paulo

Um dia antes da abertura oficial da campanha eleitoral, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, nesta segunda-feira (15), de ato político na USP (Universidade de São Paulo).

A estudantes universitários, Lula reclamou da legislação eleitoral, elaborada, segundo ele, para manter quem está no exercício de mandato. No evento, o candidato do PSB ao Senado, o ex-governador Márcio França, foi duas vezes vaiado pelos alunos.

França concorre na coligação encabeçada por Fernando Haddad ao Governo de São Paulo. Vice na chapa de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) não compareceu ao ato. Sua gestão é alvo de críticas dos estudantes.

Lula e Haddad em evento na USP - Marlene Bergamo/Folhapress

Recorrendo a uma expressão usada por sua mãe, Lula se disse ariado (desorientado) por estar impedido de mencionar sua candidatura a 48 dias das eleições, momento em que só se fala da disputa nas ruas e na imprensa.

"Estamos a 48 dias das eleições mais importantes deste país. É engraçado porque você liga a TV de manhã e só se fala em eleição, rádio e só fala em eleição, jornal só tem coisa de eleição e eu não posso falar de eleição. É o fim da picada."

O petista participou de aula pública na universidade e estava acompanhado de Haddad (PT). A aula foi ministrada pelas professoras Marilena Chauí, Ermínia Maricato e Adriana Alves.

O evento ocorreu no vão do prédio de História e Geografia da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e foi organizado pelo coletivo USP pela Democracia, que reúne professores, estudantes e servidores da universidade.

A deputada federal e ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina (PSOL) e o líder do MTST (Movimento dos Sem Teto) e candidato à Câmara, Guilherme Boulous (PSOL), foram muito aplaudidos pelo público, assim como o vereador Eduardo Suplicy (PT).

Também participaram do ato figuras como os deputados federais Alexandre Padilha, Paulo Teixeira, Ivan Valente e Sâmia Bonfim, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, e o deputado estadual Emídio de Souza.

Pela manhã, Lula participou de reunião de coordenação da campanha. Na pauta, como reagir à divulgação de informações falsas de que, se eleito, o petista fecharia igrejas evangélicas. Coordenador do plano de governo, o ex-ministro Aloizio Mercadante fez uma apresentação das propostas que deverão ser exibidas no programa eleitoral.

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