Datafolha: Bolsonaro amplia distância de Lula entre evangélicos

Vantagem do presidente passou de 34 para 38 pontos percentuais no grupo religioso, variação dentro da margem de erro

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Rio de Janeiro

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta (19) indica que Jair Bolsonaro (PL) ampliou ainda mais sua liderança entre evangélicos, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) permaneceu à frente entre católicos, mais numerosos.

Na última semana, o presidente flutuou de 65% para 66% no primeiro grupo, que representa pouco mais de um quarto dos brasileiros, ao passo que o petista oscilou negativamente de 31% para 28%.

Lula (PT) em campanha em Guarulhos (SP) e Jair Bolsonaro (PL) em Duque de Caxias (RJ) neste mês - Miguel Schincariol e Carl de Souza/AFP

A diferença entre eles, portanto, variou de 34 para 38 pontos percentuais, dentro da margem de erro de quatro pontos do segmento, para mais ou para menos.

Já no segundo grupo, que concentra cerca de metade da população, Lula flutuou de 57% para 58%, e Bolsonaro se manteve em 37%, com margem de três pontos. Os que pretendem votar em branco ou anular variam de 3% a 4% de acordo com a fé, e os indecisos, de 1% a 2%.

Abaixo, veja o desempenho dos rivais nas duas religiões nas respostas estimuladas, ou seja, em que os nomes dos candidatos são lidos ao entrevistado. Outras crenças não foram incluídas porque as bases de dados são muito pequenas.

O levantamento, que ouviu 2.912 pessoas entre esta terça (17) e esta quinta, foi co ntratado pela Folha e pela TV Globo e está registrado na Justiça Eleitoral sob o número BR-07340/2022.

As pesquisas eleitorais são um retrato da intenção dos eleitores no momento em que as entrevistas são feitas, e não uma projeção do resultado eleitoral, que só será conhecido no dia do pleito, com a apuração oficial.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.