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23/05/2010 - 16h20

Promessômetro: Serra foca segurança, e Dilma, pobreza

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DE SÃO PAULO

Apesar de os programas de governo dos pré-candidatos à Presidência ainda estarem sendo rascunhados, Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) já começam a soltar, com parcos detalhes, as primeiras promessas de campanha.

A Folha consultou especialistas sobre a viabilidade e possível eficácia de compromissos assumidos pelos presidenciáveis.

As principais propostas de Serra estão na área da segurança, um dos eixos do "tripé" que o tucano invariavelmente cita em discursos e entrevistas, ao lado de saúde e educação.

A principal delas já havia sido bandeira de sua campanha derrotada ao Planalto em 2002: a criação do Ministério da Segurança Pública. O tucano promete tornar a União protagonista das ações de combate à criminalidade, ainda que seja necessário mudar a Constituição.

Para a socióloga Jacqueline Muniz, pesquisadora da área, a eficiência desse ministério dependeria de uma reformulação do marco legal que confira à União, por exemplo, o poder de cobrar metas dos Estados.

"Terá que se discutir com governadores e prefeitos para se chegar a um consenso. Ninguém quer perder poder, por isso o tema nunca avançou no Brasil", diz.

ERRADICAÇÃO
A mais relevante promessa anunciada por Dilma é a de erradicar a pobreza extrema no Brasil até 2014. Por "miséria", ela refere-se a 4,5 milhões de famílias que sobreviveriam com menos de um quarto de salário mínimo ao mês (R$ 128), por integrante.

A fonte de Dilma para a promessa é o estudo sobre pobreza e políticas públicas do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), vinculado à Presidência.

O próprio estudo diz que a erradicação da pobreza extrema se daria em 2016 -se repetidos "os melhores desempenhos brasileiros."

Marina defende a adoção de critérios ambientais em toda a administração federal, mas apresenta poucas promessas objetivas para um eventual governo do PV.

Na última quarta-feira, propôs criar um sistema único de educação, seguindo o modelo do SUS. "Isso é necessário, mas não é uma ideia nova nem original", diz Cesar Callegari, do Conselho Nacional de Educação.

"Muitos estudiosos defendem isso. O ideal era que a proposta estivesse na mesa de todos os candidatos."

 

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