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09/08/2010 - 08h46

Coadjuvantes, Marina e Plínio protagonizam embate paralelo

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DE FORTALEZA
DE SÃO PAULO

Candidatos coadjuvantes na corrida presidencial, Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) tornaram-se protagonistas em uma disputa paralela e roubaram a cena desde o debate da TV Bandeirantes, na última quinta-feira.

A polarização inusitada opõe dois ex-petistas históricos que entraram na disputa como representantes da esquerda. O socialista Plínio, mais à esquerda que os candidatos principais, e a ambientalista Marina, com um discurso mais ambíguo.

O capítulo mais recente dessa subtrama eleitoral ocorreu ontem em Fortaleza, onde a senadora Marina, embora tenha dado sinais de querer interromper o imbróglio, acabou não perdendo a oportunidade de alfinetar o adversário repentino.

Ao ser questionada sobre o rótulo de "ecocapitalista" dado por Plínio no debate da Band, Marina disse que não iria "rotular" ninguém. Mas a senadora acrescentou: "Cada um vê nos outros aquilo que tem dentro de si".

Marina ainda deu outros sinais de que pretendia adotar um discurso conciliador. Disse que, se eleita, pretende governar com os "melhores", independentemente de partidos políticos.

"Chega dessa história de que quem é situação não dialoga com a oposição, e a oposição fazendo oposição pela oposição, como pudemos ver no debate da Bandeirantes", afirmou a senadora.

No sábado, porém, Alfredo Sirkis, presidente estadual do PV no Rio, fora mais duro com o candidato do PSOL: "Ele [Plínio] é um burguês quatrocentão que mora em um apartamento de R$ 1 milhão falando de uma menina pobre, nascida na floresta, que se alfabetizou aos 16 anos e passou fome".

Plínio respondeu em nota ontem, afirmando que mora em uma casa alugada e que, com a afirmação de Sirkis, "a tropa de choque do PV parte para a baixaria".

Com a exposição, Plínio só tem a ganhar. No Datafolha publicado dia 24/7, aparecia com 1% de intenção de voto. Marina tinha 10%.

 

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