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Dilma diz que oposição quer 'embaralhar' eleição com caso dossiês
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MÁRCIO FALCÃO
RANIER BRAGON
DE BRASÍLIA
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira que é uma tentativa de "embaralhar" a eleição a ofensiva da oposição para investigar a denúncia de que a Previ atuou como "fábrica de dossiês" contra adversários do PT.
"Eu repudio essa tentativa de levantar esse tipo de problema em campanha eleitoral. Primeiro, porque tenta embaralhar as questões. Segundo, porque não vou me dispor de ficar levantando procedimentos indevidos em campanhas alheias no passado. E também porque falam vazou isso, vazou aquilo."
A candidata disse que se as acusações de irregularidades contra sua campanha se confirmassem, as provas já teriam aparecido.
"Se fosse verdade que essa campanha tivesse feito qualquer coisa inadequada, todas as vezes que entramos na Justiça e pedimos esclarecimento, os esclarecimentos e as provas tinham acontecido."
Dilma comparou a acusação contra o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil ao episódio da propaganda eleitoral do tucano José Serra em 2002 que usou o depoimento da atriz Regina Duarte na disputa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Na campanha do presidente Lula em 2002, a gente viu certo tipo de tentativa de mostrar para a população que nós éramos aqueles que colocariam medo na população. Uma atriz famosa foi à televisão, que eu até considero uma ótima atriz, foi a público dizer que tinha medo do governo lula. Naquela época, a esperança venceu o medo. Depois, inclusive, o presidente Obama [dos Estados Unidos], quando candidato, copiou essa frase, usou essa frase como mote da sua campanha", disse.
Para petista, em época de eleição, é preciso que as denúncias apareçam com provas, para ninguém entrar para história por ter difamado alguém desnecessariamente.
"Deve ser muito criterioso que não se acuse sem provas porque no final da campanha tem gente que vai passar para a história das campanhas eleitorais como ter feito calúnia e difamado desnecessariamente pessoas e campanhas que não tinham provas", disse.
CONVITES
A oposição aprovou hoje convite para que o ex-presidente da Previ Sérgio Rosa e o ex-gerente executivo do fundo Gerardo Xavier Santiago prestem depoimento na CCJ (Comissão e Constituição e Justiça) do Senado para explicar as acusações contra o fundo.
A CCJ também aprovou requerimento para convidar o corregedor-geral da Receita Federal, Antonio Costa D'Ávila Carvalho, para depor à comissão sobre a violação de dados do Imposto de Renda do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge.
Os dados foram vazados para integrar um dossiê montado pela pré-campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência.
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