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11/09/2010 - 22h32

Na TV, Serra usa denúncias contra filho de braço direito de Dilma

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DE SÃO PAULO

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, utilizou no horário eleitoral de hoje à noite a denúncia contra o filho de Erenice Guerra, braço direito de Dilma Rousseff (PT), publicada na revista "Veja" desta semana.

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O ataque veio no final do programa e foi conduzido por um apresentador e um locutor, que disse:

"'Veja': Erenice Guerra, braço direito de Dilma na Casa Civil e que ficou no lugar dela, acusada num esquema de propina dentro do Palácio do Planalto. Um empresário declarou: Erenice e o filho dela me cobravam por empreitada. A taxa era de 6% do valor dos contratos".

A narração prossegue:

"A revista revela: o primeiro pagamento aconteceu em dezembro passado, quando Dilma ainda era ministra e Erenice sua auxiliar."

No encerramento, diz o locutor:

"Ministério da Casa Civil: Zé Dirceu veio primeiro, Dilma veio depois e deixou a Erenice no seu lugar. É isso que você quer para o Brasil? Você conhece mesmo essa turma? O que você sabe sobre ela?"

O programa tucano veiculou também um vídeo no qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declara apoio ao ex-governador do Amapá Waldez Góes (PDT), preso esta semana acusado de corrupção.

Serra apresentou propostas para a segurança pública e criticou a atuação do governo federal na área.

"O programa de segurança federal fracassou", afirmou a propaganda tucana.

O tucano prometeu ainda criar dois Ministérios: o da Segurança e o dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Outras propostas do candidato foram programas habitacionais para quem ganha até três salários mínimos e salário mínimo de R$ 600.

PT

O programa da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, priorizou as mulheres e propostas para a habitação.

Dilma prometeu que 60% dos dois milhões de casas populares que pretende construir será destinado a famílias que ganham até três salários mínimos.

Disse ainda que 30% será para a faixa de renda situada entre três e seis salários mínimos, e 10% para quem recebe entre seis e dez mínimos.

A propaganda afirmou que o governo federal investiu mais na urbanização das favelas de Heliópolis e Paraisópolis, em São Paulo, do que os governos estaduais e municipais.

Segundo o programa de Dilma, em Paraisópolis foram investidos quase R$ 163 milhões de verbas federais contra R$ 155,8 milhões da Prefeitura e do governo do Estado de São Paulo.

Já em Heliópolis teriam sido aplicados R$ 148,4 milhões de recursos federais contra R$ 54,6 milhões da prefeitura.

O programa contou com depoimentos de mulheres e exaltou a trajetória de Dilma Rousseff.

DEMAIS CANDIDATOS

Marina Silva, do PV, criticou o desperdício e contou com depoimento do ator Marcos Palmeira, que pede a candidata no segundo turno.

Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL, criticou o "vale-tudo" eleitoral e teve o apoio de Francenildo Costa, que chamou Serra de "oportunista" por utilizar o episódio da quebra de seu sigilo bancário para criticar Dilma Rousseff (PT).

 

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