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Saída de Erenice tem 'impacto zero' na campanha de Dilma, diz líder do governo
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MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
Integrante da coordenação da campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT), o líder do governo na Câmara, Candido Vaccarezza (SP), afirmou nesta quinta-feira que a saída de Erenice Guerra do comando da Casa Civil tem "impacto zero" na campanha.
Vaccarezza afirmou que as denúncias de tráfico de influência envolvendo Erenice, braço direito de Dilma na Casa Civil e no Ministério de Minas de Energia, são assunto de governo e não de campanha.
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"A saída tem impacto zero. Isso não é assunto de campanha. Foi acusado o filho de uma ministra e existe um processo de investigação sem resultado conclusivo ainda. Não há porque fazer relação desse assunto com a campanha. Erenice saiu para fazer a defesa pessoal dela e da família é um ato de governo e só", disse.
Erenice pediu demissão hoje do cargo após a publicação pela Folha de um novo caso de lobby na Casa Civil. O atual secretário-executivo da Casa Civil, Carlos Eduardo Esteves Lima, assumirá interinamente o cargo.
A ex-assessora de Dilma perdeu apoio na campanha após produzir uma nota afirmando que era acusada por motivação eleitoral e que o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, um "candidato aético", "já derrotado" e "rejeitado" pelos eleitores.
A avaliação da campanha é que ela exagerou na resposta, contrariando o discurso da candidata de que, apesar da vantagem nas pesquisas de intenção de voto, a eleição só será resolvida no dia 3 de outubro.
Para Vaccarezza, que se disse solidário a Erenice, só interessa para a oposição relacionar as denúncias à campanha. "A oposição quer fugir do debate programático para o país porque não acham esse campo adequado para eles".
Vaccarezza saiu em defesa do governo. "O nosso governo não rouba nem deixa roubar. Eu tenho que parabenizar o presidente Lula pela rapidez como agiu no caso. E a prova mais recente de que não há acobertamentos no governo é que em meio a eleição a Polícia Federal agiu no Amapá e resolveu o que era preciso", disse.
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