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Pela 1ª vez, Tasso é derrotado; Eunício e Pimentel vencem no Senado no Ceará
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FLÁVIA FOREQUE
ENVIADA ESPECIAL A FORTALEZA
O tucano Tasso Jereissati (PSDB) não garantiu a reeleição na disputa por uma das duas vagas ao Senado Federal no Estado do Ceará. Essa é a primeira vez em que Tasso é derrotado numa eleição.
O senador, um dos maiores adversários políticos do presidente Lula, foi desbancado pelos deputados federais Eunício Oliveira (PMDB) e José Pimentel (PT). De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com 91% das urnas apuradas, Eunício tinha 36,3% dos votos válidos, Pimentel contava com 32,4% e Tasso, 23,5%.
Cid Gomes é reeleito governador do Ceará
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Marcelo Justo/Folhapress |
Tasso Jereissati fica em 3º e não renova mandato no CE |
A dobradinha da coligação "Por um Ceará melhor para todos", do governador reeleito Cid Gomes (PSB), teve como principal cabo eleitoral o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No último mês de campanha, Lula apareceu na propaganda eleitoral do Estado fazendo um apelo ao eleitor cearense.
"Não permitam que a Dilma passe no Senado o que eu passei. Senadores com ódio, senadores trabalhando para tudo dar errado. Senadores trabalhando contra o governo quando, na verdade, estavam trabalhando contra o Brasil. Senadores que derrotaram a CPMF, tirando R$40 bilhões da saúde deste país pensando que iam prejudicar o Lula quando, na verdade, prejudicaram o povo mais pobre do Ceará, o povo mais pobre do Brasil", diz Lula na propaganda.
Em 2002, Tasso foi o senador mais votado no Estado, seguido por sua aliada Patrícia Saboya (PDT), eleita deputada estadual neste ano. O tucano obteve na ocasião 1,9 milhão de votos, ou 31,5% dos votos válidos. Patrícia conquistou 1,8 milhão de votos.
ONDAS
Apesar da dobradinha, Eunício e Pimentel tiveram rusgas durante a disputa. Pimentel lançou o "setembro vermelho" e a "onda vermelha", em alusão à cor do Partido dos Trabalhadores (PT). Eunício, por sua vez, criou a "onda verde". Durante a campanha, causou constrangimento o discurso de prefeitos peemedebistas que pediam votos em Eunício e Tasso. Em eventos sem a presença do colega de chapa, Pimentel também raramente citava o nome do deputado federal.
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