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04/10/2010 - 12h49

Dilma prepara ato com base aliada e discute estratégia do 2º turno

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MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA

Um dia após a disputa presidencial ser levada ao segundo turno, a campanha da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, prepara um ato com aliados para demonstrar unidade e ganhar fôlego para a continuidade das eleições.

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Alan Marques-1.out.10/Folhapress
Dilma Rousseff, candidato do PT
Dilma Rousseff, candidata do PT

São esperados em Brasília: o governador reeleito do Ceará, Cid Gomes (PSB), o governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) e o governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), entre outros. Foram convidados ainda senadores e deputados, como a deputada Manuela D'Avila (PCdoB-RS), puxadora de votos entre os jovens, além de presidentes dos partidos da base aliada.

Também está prevista uma reunião com líderes de segmentos religiosos. A expectativa é de que todos estejam presentes na entrevista coletiva que Dilma vai conceder na tarde de hoje.

Dilma, desde o início da manhã, está reunida com a coordenação da campanha em um dos escritórios políticos avaliando o resultado das eleições e discutindo estratégia para o segundo turno. A chamada "onda verde", da candidata Marina Silva (PV), e os boatos anti-Dilma divulgados entre os cristãos foram apontados pela campanha como os principais fatores que provocaram o segundo turno, resultado considerado frustrante pelo alto escalão dilmista.

O crescimento de Marina e o impacto dos rumores entre católicos e evangélicos já alertavam há uma semana a campanha de uma possibilidade de ter que enfrentar o tucano José Serra no dia 31. Entre os religiosos, circulava o boato de que Dilma teria dito que nem Jesus tirava dela a vitória, além de declarações anteriores dela a favor da legalização do aborto. Dilma desmentiu a frase afirmando que sempre evitou comentar a possibilidade de vitória em primeiro turno para rechaçar a idéia de salto alto. A candidata disse ainda que é contra o aborto e que defende que o tema seja tratada como questão de saúde pública.

"Acho que tem de haver a descriminalização do aborto. No Brasil, é um absurdo que não haja, até porque nós sabemos em que condições as mulheres recorrem ao aborto", disse em sabatina à Folha, em outubro de 2007.

Questionada, sua assessoria respondeu que Dilma "reconhece que milhares de mulheres pobres praticam o aborto em condições bárbaras, correm risco de vida, morrem, e a essas mulheres tem que ser dada proteção, e é nesse sentido que ela defende o aborto como questão de saúde pública".

 

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