Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/10/2010 - 15h40

PF procura Ronaldo Lessa para ouvi-lo sobre investigação de superfaturamento

Publicidade

DE SÃO PAULO

A Polícia Federal em Alagoas tenta localizar o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), candidato ao governo do Estado, para que ele seja ouvido no inquérito que apura suposto superfaturamento na licitação de uma obra de drenagem executada pela construtora Gautama.

Segundo a PF, ele pode ser levado coercitivamente para ser ouvido na sede da PF, caso seja localizado.

A PF disse que o ex-governador foi notificado para prestar depoimento às 10h de ontem, mas não compareceu. De acordo com a superintendência do órgão, Lessa já havia sido notificado anteriormente, mas não apareceu.

Acompanhe a Folha Poder no Twitter
Conheça nossa página no Facebook

A assessoria do candidato disse que ele estava ontem em Brasília, em atividade de campanha. O advogado José Fragoso, que defende Lessa, disse que ele não foi notificado, mas que se coloca à disposição da PF para esclarecimentos. Por meio de seu advogado, Lessa negou envolvimento no suposto superfaturamento. Segundo Fragoso, o ex-governador concluiu a obra já iniciada antes de seu governo.

O inquérito da PF investiga possível superfaturamento na construção da macrodrenagem do Tabuleiro dos Martins, que causou um prejuízo de R$ 46 milhões (em valores atuais) ao Estado. A obra foi iniciada antes da gestão Lessa (de 1999 a 2006) e concluída durante seu governo.

Em 2007, a construtora Gautama esteve no foco da investigação da Operação Navalha, realizada pela PF, que apurou um possível esquema de superfaturamento em obras públicas em diversos Estados. A macrodrenagem não estava entre as obras investigada pela operação.

Lessa disputa o segundo turno para o governo de Alagoas contra o atual governador, Teotonio Vilela Filho (PSDB), denunciado pelo Ministério Público Federal, em 2008, por suspeita de participação no esquema investigado na Operação Navalha. O governador nega envolvimento.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página