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Presidente da CNBB defende direto da Igreja de manifestar suas convicções
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LARISSA GUIMARÃES
DE BRASÍLIA
O presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Geraldo Lyrio Rocha, defendeu nesta quinta-feira que deve ser respeitado o direito de a Igreja manifestar suas convicções. A declaração faz referência à polêmica em relação ao aborto --o religioso defendeu a importância de o assunto entrar na pauta das eleições.
"Numa sociedade democrática, o que não se pode fazer é querer silenciar a Igreja como se ela não pudesse manifestar a sua posição. Qualquer grupo minoritário manifesta a sua posição e repercute isso na sociedade. A Igreja, com o peso e o volume que tem, quando fala é acusada de se intrometer em um âmbito [fora] de sua competência? Esse argumento é falso", criticou o religioso durante entrevista, após apresentar o material da nova campanha da fraternidade da CNBB.
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Ainda sobre o aborto, d. Geraldo afirmou que a Igreja não está tentando "impor seus dogmas em numa sociedade pluralista". "O que a Igreja está defendendo é uma posição que diz respeito à vida. A luta pela vida não se faz apenas por motivos religiosos, embora eles também existam por convicções éticas", disse. "Estado laico não é sinônimo de Estado ateu ou antirreligioso", completou.
Segundo d. Geraldo, a posição da entidade no Brasil em relação às eleições é muito clara. "A CNBB não aponta partidos nem candidatos. A CNBB indica critérios para que o cristão, com a sua consciência bem formada, possa votar livremente de acordo com os critérios que ele assume."
Ele afirmou, no entanto, que os bispos são livres para orientar os fiéis de suas dioceses. "Os bispos podem fazer suas escolhas, e eles falam ou em nome pessoal ou na qualidade de pastores de uma determinada diocese."
O religioso também comentou sobre o clima da campanha eleitoral. Ambos os candidatos à Presidência --Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB)-- têm criticado o comportamento adversário, afirmando que há redes de boatos e difamação. "Todos estamos sendo chamados ao bom senso --candidatos, eleitores e setores da Igreja", disse.
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