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21/10/2010 - 19h09

PSDB vai questionar Lula na Justiça por declarações sobre agressão a Serra

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CIRILO JUNIOR
DO RIO

O PSDB vai interpelar na Justiça o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelas declarações em que lança dúvidas sobre a alegada agressão que o presidenciável José Serra (PSDB) sofreu ontem no Rio.

O presidente do partido, Sérgio Guerra (PE) disse que há uma "grande conspiração" do PT para interferir no processo eleitoral. Para ele, essa atitude revela desespero do PT em relação ao cenário atual.

"Houve um ato de violência contra o nosso candidato, contra a democracia. Não aceitamos isso. Não pense o presidente que está acima do mal, que pode fazer tudo o que quiser, desrespeitar a democracia. A Justiça é sempre o caminho, nem sempre eficaz", afirmou, em coletiva no Rio.

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O presidente do PSDB demonstrou bastante irritação com as declarações dadas por Lula no Paraná. Nelas, o presidente classificou como uma farsa a agressão alegada por Serra. Guerra não detalhou que tipo de questionamento vai fazer na Justiça em relação à fala de Lula.

"O presidente deu uma demonstração inequívoca de que não fala pelos brasileiros, que ele é chefe de facção, não é chefe de um país. Ele se julga acima do bem e do mal, um próprio Deus. Como o presidente diz uma coisa dessas? Que presidente é esse? Ele não honra a tradição democrática brasileira", comentou, ressaltando ter absoluta certeza de que Serra fala a verdade.

"Nunca fizemos teatro", acrescentou.

Guerra ressaltou que a presença de militantes petistas na confusão durante agenda de José Serra, no Rio, evidencia temor do partido em relação ao resultado das eleições. O senador desdenhou das pesquisas eleitorais que apontam ampliação da vantagem de Dilma Rousseff (PT) para Serra.

Segundo ele, medições do PSDB apontam que há empate técnico, com ligeira vantagem para o tucano.

"Essas pesquisas confirmam, como confirmaram no primeiro turno, um cenário que não tem nada a ver com os fatos. Esperem, essas pesquisas não serão confirmadas. As eleições são muito duras e temos condições de vencê-las", observou.

 

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