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04/11/2010 - 11h58

Governadores do PSB defendem nova contribuição para saúde

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MARIA CLARA CABRAL
DE BRASÍLIA

Reunidos em Brasília, governadores do PSB defenderam nesta quinta-feira que a saúde ganhe uma nove fonte de financiamento. Na opinião dos socialistas, o setor está totalmente necessitado e só deve melhorar com mais dinheiro em caixa. Eles discordam, no entanto, se o tributo deve ser a CSS (Contribuição Social para a Saúde) ou se a volta da extinta CPMF (Contribuição Provisória Sobre a Movimentação Financeira).

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Na opinião do governador do Ceará, Cid Gomes, o mais adequado seria aprovar ainda este ano no Congresso Nacional a CSS, tributo que está sendo discutido com a alíquota de 0,1% destinado apenas para a saúde.

"A depender de mim, a CPMF não volta, fica apenas a CSS. O claro é a necessidade do financiamento para a saúde, a União precisa de recursos a mais e o setor não pode esperar", disse.

Já o presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco Eduardo Campos, disse que a CPMF deve voltar. "Tenho colocado ao presidente Lula que há um sub financiamento da saúde, que é uma grave questão nas contas dos municípios e dos Estados. É uma questão de ordem real e que está na pauta do dia. Por isso, em partes ou no todo a CPMF deve voltar."

A CPMF foi extinta pelo Congresso em dezembro de 2007. Ela tinha alíquota de 0,38%, que era destinada também à previdência social e à assistência social. Em entrevistas a jornalistas ontem, Dilma admitiu a necessidade de mais dinheiro para a saúde, mas garantiu que não enviará ao Congresso projeto de lei para recriação da CPMF. Disse também que não fará nada sem negociar com governadores.

 

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