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28/12/2010 - 19h55

Após procedimento, médicos dizem ter estancado hemorragia de Alencar

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FERNANDO GALLO
DE SÃO PAULO

Atualizado às 20h20.

O procedimento a que foi submetido o vice-presidente, José Alencar, 79, foi bem sucedido e o sangramento na região abdominal deve parar. A informação foi repassada pelo cirurgião Raul Cutait, um dos médicos que cuidam de Alencar no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

O procedimento durou cerca de quatro horas.

Alencar volta a apresentar hemorragia intestinal e saída da UTI é descartada

A microartéria que nutria o sangramento do tumor foi localizada e fechada pela equipe médica.

"Nós esperamos que com isso o tumor pare de sangrar, o que vai dar uma condição melhor para o paciente", afirmou Cutait, após o procedimento chamado de arteriografia (radiografia das artérias).

Segundo a equipe médica, é preciso aguardar de 48 a 72 horas para verificar se o sangramento efetivamente foi estancado e se não há nenhuma complicação decorrente do processo.

Boletim médico divulgado na noite de hoje afirma que o quadro clínico do vice é estável.

Cutait disse que o sangramento apresentado por Alencar nos últimos dias não era intenso como aquele que o levou à cirurgia na última quarta-feira.

Apesar disso, de acordo com ele, o fluxo intermitente de sangue começou a criar problemas clínicos não desejados.

O tumor que vem causando o problema fica dentro do abdômen, grudado no intestino delgado.

O radiologista Francisco Carnevale, responsável pelo procedimento, afirmou que o foco de sangramento era muito pequeno, e foi tratado através de uma técnica chamada "embolização", que é a injeção de microesferas de acrílico revestidas por colágeno no vaso pelo qual gotejava o sangue.

Alencar continuará internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Sírio Libanês.

O vice está internado desde quarta-feira (22) no hospital, quando deu entrada no local com quadro grave de hemorragia digestiva.

No dia 27 de novembro, o vice foi operado para desobstruir o intestino. Após cinco horas de cirurgia, os médicos extraíram dois nódulos e 20 centímetros de seu intestino delgado.

Desde então, em idas e vindas no Sírio-Libanês, não chegou a passar mais de seis dias fora do hospital.

Sua 17ª cirurgia, no dia 22, durou três horas e não atingiu o objetivo: uma aderência na região do abdome impediu que os médicos alcançassem o tumor.

Alencar combate um câncer na região do abdome há mais de 15 anos.

 

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