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Em despedida, Lula diz que usa termo 'nunca antes' para irritar adversários
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SIMONE IGLESIAS
LARISSA GUIMARÃES
DA BRASÍLIA
Ao se despedir dos funcionários da Presidência, nesta sexta-feira, em cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que passou a usar sempre que possível a frase "nunca antes na história desse país" para irritar os adversários.
Lula autoelogiou seu governo e afirmou que tudo o que ele e o PT prometeram nos programas de governo de 2002 e de 2006 foi cumprido.
"Eu gosto de falar 'nunca antes' porque eu sei que tem adversários e gente que não gosta, que sofre quando eu falo. Como eles pensam que eu sofro quando eles falam mal de mim, então eu retribuo dizendo que nunca antes na história do país houve, dentre deste palácio, nesta sala, a quantidade de movimentos sociais participando, falando, propondo e decidindo políticas que o governo brasileiro tinha que executar", afirmou.
Lula disse que sua sucessora, Dilma Rousseff, fará um bom governo, mas que precisará convencer o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a liberar mais recursos para investimentos.
"A Dilma vai fazer muito mais, porque o carro não está estacionado, o carro está andando. É só apertar um pouquinho o acelerador, fazer o Guido abrir um pouquinho a mão, liberar um pouco mais de dinheiro, que a coisa vai fluir com muito mais facilidade."
O presidente brincou com a cerimônia de posse, que ocorrerá neste sábado, a partir das 14h. Disse que se Dilma bobear, não passará a faixa.
"Se ela vacilar eu saio correndo, quero ver ela correr atrás de mim na Esplanada, atrás daquela faixa. Por isso é que eu me preparei fisicamente, ela disse que parou de andar, então ela vai estar menos preparada do que eu, fisicamente", afirmou.
Depois de decidir pela manutenção do terrorista italiano Cesare Battisti no Brasil, Lula discursou para ministros e funcionários e tirou fotos.
Na agenda do presidente, antes de encerrar seu mandato, há uma reunião com o vice-presidente do Conselho de Estado de Cuba, José Ramón Ventura, e com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
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