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01/01/2011 - 17h32

Novo ministro da Justiça defende discrição nas ações da PF

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FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA

O novo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu neste sábado (1º), de forma implícita, maior discrição nas operações comandadas pela Polícia Federal, cujo novo diretor-geral, Leandro Daiello Coimbra, foi confirmado nesta semana.

"[A atuação da PF e do Ministério da Justiça] É uma questão que tem que ser enfrentada com determinação, com coragem, com articulação política, sem arrogância e sem a ideia de que os fatos midiáticos solucionam o problema. Ao contrario, nós precisamos superar contradições, superar divergências", disse Cardozo.

Luiz Fernando Correa, que dirigiu a PF por quatro anos e se aposentou nesta semana, teve como bandeiras a profissionalização da PF e o fim da espetacularização nas operações policiais, marca atrelada ao seu antecessor e alvo de ataques.

Cardozo defendeu ainda a criação de um plano nacional de segurança pública e de combate ao crime organizado. O ministro compareceu à posse de Dilma no Congresso Nacional e apontou o plano como uma de suas principais metas no ministério.

"O Ministério da Justiça tem vários desafios. O principal, até por ser uma determinação da presidente eleita, é o combate ao crime organizado e a segurança pública. Essa é uma diretriz de governo e o Ministério da Justiça tem um papel fundamental nesse aspecto", afirmou o ministro.

SECRETÁRIOS

Nesta semana, o ex-deputado federal anunciou os nomes de seu secretariado. Paulo Abrão será o novo secretário nacional de Justiça. A advogada Regina Maria Miki, atual secretária-executiva do conselho Nacional de Segurança Pública, vai dirigir a Secretaria Nacional de Segurança Pública.

Pedro Abramovay comandará a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Vinícius Marques Carvalho será secretário de Direito Econômico.

 

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