Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
25/05/2011 - 16h12

Comunidade gay reage à suspensão do 'kit anti-homofobia'

Publicidade

ANA CAROLINA MORENO
DE SÃO PAULO

A decisão da presidente Dilma Rousseff de suspender a distribuição do kit anti-homofobia, em fase de preparação pelo MEC, nas escolas, deixou as entidades que militam pelos direitos dos homossexuais "perplexas".

Dilma suspende 'kit gay' após protesto da bancada evangélica
Em protesto contra 'kit gay', bancada evangélica mira Palocci
MEC nega ter distribuído "kit gay" e diz que material pode mudar
PSOL entra com representação contra o deputado Bolsonaro
Bancada evangélica diz que não vota 'nada' até esclarecer 'kit gay'

Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), afirmou que, na tarde desta quarta-feira, quatro reuniões aconteciam simultaneamente em Brasília e uma nota oficial da coalização de entidades será divulgada até o fim do dia.

"Até agora nosso diálogo foi muito franco e aberto com o governo, todo o pessoal aliado está muito perplexo e buscando todas as informações para verificar o que tem de verdade nessa história", afirmou Reis à Folha.

Ele evitou emitir uma posição oficial sobre o caso antes da divulgação da nota.

Dilma determinou nesta terça-feira a suspensão da produção e distribuição do kit anti-homofobia em planejamento no Ministério da Educação, e definiu que todo material do governo que se refira a "costumes" passe por uma consulta aos setores interessados da sociedade antes de serem publicados ou divulgados.

No dia anterior, a bancada evangélica na Câmara havia iniciado uma investida contra o governo para suspender o kit, com ameaças a obstruir votações, engrossar o coro da oposição por explicações do ministro Antonio Palocci (Casa Civil) sobre sua evolução patrimonial e com pedidos de exoneração do ministro Fernando Haddad (Educação).

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página