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Jucá pede desculpas à presidente por declarações do irmão
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GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), pediu nesta segunda-feira (1º) desculpas à presidente Dilma Rousseff pela postura de seu irmão Oscar Jucá Neto, ex-diretor financeiro da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), que denunciou um esquema de corrupção no Ministério da Agricultura.
Em reunião reservada com a presidente, o líder governista disse que "desaprova a conduta" de Jucá Neto. "Foi um absurdo o que ele fez, eu desaprovei a sua conduta. Pedi desculpas à presidente e já tinha também conversado com o ministro Wagner Rossi [Agricultura]. Ele viajou, eu não sabia que ele daria entrevista. Tenho que discordar da sua postura", afirmou o líder.
Em entrevista à revista "Veja", o irmão de Jucá, exonerado após determinar o pagamento de R$ 8 milhões a um armazém em nome de laranjas, acusa o ministério comandado por Wagner Rossi (PMDB), afilhado político do vice-presidente Michel Temer, de retardar um pagamento determinado pela Justiça ao armazém Caramuru.
O líder disse que as denúncias de seu irmão não prejudicam o PMDB, nem vão levar a presidente Dilma a promover uma "limpeza" no Ministério da Agricultura --a exemplo do que fez nos Ministério Transportes.
"A oposição vai tentar fazer uma onda por motivação política. Mas a presidente entendeu minha posição, disse que o [ministro] Wagner está averiguando as acusações", afirmou.
Jucá disse que seu irmão pediu demissão da Conab depois de se "desentender" com a diretoria do órgão. O líder sustenta que o irmão autorizou o pagamento por orientação da Procuradoria Jurídica da Conab, segundo explicações repassadas ao governista por Jucá Neto.
Segundo o irmão do senador, o ministério retardou o pagamento determinado pela Justiça como tentativa para negociar um aumento artificial de R$ 5 milhões no valor a ser pago ao armazém, de forma que esse valor fosse embolsado por autoridades do ministério.
A Conab também teria vendido um terreno em área valorizada de Brasília por um quarto do valor de mercado a um vizinho do senador Gim Argello (PTB-DF), também com influência política dentro do ministério. Rossi nega as acusações.
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