Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/08/2011 - 21h51

PF transfere oito presos na Operação Voucher para o Amapá

Publicidade

DE SÃO PAULO
DA AGÊNCIA BRASIL

Oito presos durante a Operação Voucher, da Polícia Federal, foram transferidos nesta terça-feira para Superintendência da Polícia Federal no Amapá, em Macapá, onde ficarão à disposição da Justiça. Ao menos 35 pessoas foram presas na ação da PF, que investiga um suposto esquema de desvio de verbas do Ministério do Turismo.

Um ônibus escoltado por agentes federais deixou a Superintendência da PF em Brasília por volta das 17h. Os suspeitos embarcaram em um avião no hangar da corporação, próximo ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek.

Ministro do Turismo pede que CGU investigue suspeitas
Provas contra número 2 do Turismo são robustas, diz PF
Secretário preso atua no Ministério do Turismo desde sua criação
Entenda a crise no governo de Dilma Rousseff

No total, a Justiça expediu 38 mandados de prisão --19 temporárias e 19 preventivas--, mas 33 foram detidos por enquanto. Em Brasília, dez pessoas foram presas preventivamente, enquanto sete estão detidos temporariamente e deverão ser soltos após prestarem depoimentos.

Sérgio Lima/Folhapress
Presos pela Operação Voucher, da Polcia Federal, chegam ao aeroporto em Brasília, oito foram tranferidos para o Amapá
Presos pela Operação Voucher, da Polcia Federal, chegam ao aeroporto em Brasília; oito foram tranferidos para o Amapá

A operação da PF investiga desvios relacionados a convênios de capacitação profissional no Amapá. De acordo com a investigação --que deve ser finalizada entre duas semanas e um mês-- o convênio suspeito totaliza R$ 4,45 milhões do ministério, em convênio com o Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável).

Os policiais suspeitam que pelo menos dois terços deste valor foi desviado. O Ministério do Turismo fez o convênio com dinheiro originado de emenda parlamentar. Segundo a PF, contudo, não há indícios, "até o momento", de participação de deputados no esquema.

Entre os presos na operação estão o secretário-executivo da pasta, Frederico Costa, e o ex-secretário-executivo da pasta, Mário Moysés.

Em nota, o ministro do Turismo, Pedro Novais, informou ter pedido à CGU (Controladoria Geral da União) a abertura de uma comissão de Procedimento Administrativo Disciplinar para apurar as suspeitas envolvendo a pasta.

Segundo nota divulgada pelo ministério, os servidores presos durante a Operação Voucher serão afastados de suas funções durante as investigações da comissão.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página