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26/09/2011 - 17h45

PSDB deve pedir investigação no Ministério do Trabalho

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DE SÃO PAULO

O PSDB deve entregar amanhã uma representação à Procuradoria-Geral da República e um pedido de auditoria especial ao TCU (Tribunal de Contas da União) para investigar as denúncias de supostas irregularidades no Ministério do Trabalho.

Reportagem publicada pelo jornal "O Estado de S.Paulo" de ontem afirma que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, além de empregar parte da cúpula do PDT no ministério, também teria encontrado brechas para repassar recursos a centrais sindicais impedidas pelo TCU de receber dinheiro público por conta de irregularidades detectadas no passado. Só neste ano, essas entidades vinculadas a centrais teriam recebido R$ 11 milhões, segundo a reportagem.

O líder tucano na Câmara, Duarte Nogueira (SP), afirmou que solicitará cópias das prestações de contas e relatórios de execução dos convênios ao Ministério. "O FAT é dinheiro do trabalhador. E é inadmissível que esses recursos sejam desviados para engordar caixa de partidos. Não se pode deixar que o FAT seja mais um ralo por onde escoa dinheiro público", disse.

O PPS também informou hoje que vai pedir ao TCU uma auditoria completa nos convênios do Ministério do Trabalho destinados a cursos de qualificação profissional.

Levantamento preliminar da CGU (Controladoria-Geral da União) aponta para possíveis irregularidades em contratos da pasta com entidades ligadas ao PDT que não teriam condições de executar o trabalho por terem se envolvido em irregularidades no passado. Segundo a CGU, as centrais teriam deixado de prestar contas, atrasado os serviços e os cursos oferecidos seriam de má qualidade.

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, é presidente licenciado do PDT, e teria loteado a cúpula da pasta com pessoas ligadas ao seu partido, segundo reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" de ontem. Além disso, entidades citadas pelo levantamento não teriam estrutura própria e estariam terceirizando a capacitação e oferecendo cursos de péssima qualidade.

O tesoureiro do partido, Marcelo Panella, chegou a ser chefe de gabinete do ministro, mas foi exonerado em agosto. Ainda restariam dez dirigentes entre os principais assessores de Lupi, além do presidente da Fundacentro.

 

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