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27/09/2011 - 15h25

Decisão do BC de reduzir taxa de juros antecipou fatos, diz Tombini

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SHEILA D'AMORIM
DE BRASÍLIA

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta terça-feira (27) que a decisão do BC de reduzir em 0,5 ponto percentual a taxa de juros (no final de agosto) já considerou fatos que estão sendo confirmados nas últimas semanas, como a decisão do FED (o banco central americano) de postergar aumento de juros até 2013 como forma de tentar estimular a economia dos EUA.

"Não estamos sendo surpreendidos pelo que aconteceu nas últimas semanas. Já tínhamos revisão do crescimento nos EUA, do aumento do risco soberano e financeiro [nas economias desenvolvidas]. Isso tudo já estava na conta."

Tombini destacou na sua exposição, de uma hora, que, quanto mais tempo se toma para resolver os problemas nas economias maduras, "maior será o custo [para o crescimento]".

Além disso, ele enfatizou que, com o esgotamento das políticas macroeconômicas nas economias desenvolvidas, há maior risco de haver "acidentes de percurso na recuperação dos países ricos".

O presidente do BC respondeu ainda às críticas de que o Copom tomou riscos excessivos ao cortar juros em agosto.

"Não temos bola de cristal para prever quebra de país ou instituição financeira, mas temos capacidade para avaliar o quadro."

Segundo ele, quando tomou essa decisão, o BC via uma economia mundial "com revisão substancial das perspectivas de crescimento e adiamento da normalização das políticas monetária e financeira".

Para Tombini, o baixo crescimento com riscos prolongados tende a reduzir as pressões inflacionárias. Segundo o presidente do BC, a inflação corrente no Brasil já está em linha com o centro da meta em 2012.

Nos cálculos dele, a inflação em 12 meses vai recuar pelo menos dois pontos percentuais até maio do ano que vem.

 

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