Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
30/09/2011 - 14h55

Dilma afirma que Brasil precisa aproveitar crise para baixar juros

Publicidade

BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO

Atualizado às 17h03.

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira que o país deve aproveitar a crise internacional para acentuar a queda de juros.

Em discurso a cerca de 400 empresários, ela elogiou o Banco Central e disse esperar um ciclo "cauteloso e responsável" de redução da taxa Selic, hoje em 12%.

Na ONU, Dilma ataca "teorias velhas" dos ricos contra a crise
Mantega diz que países ricos já não podem gerenciar sozinhos os riscos
Ações do governo ampliaram efeito da crise na alta da moeda
Medida cambial é feita para 'colocar e tirar', diz Mantega

"Graças ao nosso compromisso com a robustez fiscal, (...) estamos abrindo espaço para que o BC, diante da crise e da ameaça de deflação e depressão nas economias desenvolvidas, possa iniciar um ciclo cauteloso e responsável de redução da taxa básica de juros", afirmou a presidente.

Juca Varella/Folhapress
Em evento em São Paulo, Dilma reforçou o que disse na ONU: é preciso mudar a maneira de reagir no plano econômico
Em evento em SP, Dilma reforçou o que disse na ONU: é preciso mudar a maneira de reagir no plano econômico

"Quanto mais a deflação ameaçar a economia internacional, quanto mais a situação financeira ficar grave, desta vez nós vamos aproveitar. Vamos levar as condições monetárias do nosso país ao nível que a conjuntura internacional permitir."

Segundo Dilma, o governo espera a queda da Selic, mas não vai forçar sua redução sem que o cenário econômico recomende a medida.

"Nós esperamos que possamos iniciar um ciclo de redução da taxa básica. Obviamente, isso só será possível dadas as condições internas e externas. Nós não somos mais aqueles que fazem a política 'Ah, tem que baixar'. Vai baixar se for possível", disse.

A presidente voltou a dizer que o país está mais preparado para enfrentar a crise do que em 2008, mas "não pode errar" na avaliação de seus efeitos na economia.

"O Brasil não pode desta vez errar na avaliação do que vai acontecer aqui como repercussão do que está acontecendo lá fora. Não é admissível que, se de fato se configure uma recessão e um processo deflacionário no resto do mundo, nós aqui estejamos sem levar isso em conta."

Dilma participou do fórum "A construção de um Brasil competitivo", promovido pela revista "Exame".

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página