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Protesto contra redistribuição dos royalties reúne 2.000 no Rio
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PEDRO SOARES
DO RIO
Uma manifestação organizada pela Prefeitura de Campos dos Goytacazes (norte fluminense) reuniu cerca de 2.000 mil pessoas na Cinelândia, no centro do Rio, na tarde desta segunda-feira (17) para protestar contra projetos que tramitam no Congresso sobre a redistribuição de royalties do petróleo, que preveem perda de arrecadação de Estados e municípios produtores.
A cidade é a maior produtora de petróleo do país e que mais recebe royalties.
A prefeita de Campos, Rosinha Matheus (PR), discursou e cobrou a responsabilidade da presidente Dilma Rousseff. "É uma covardia. Se precisar vamos acampar em Brasília. Vamos acampar no Planalto para ver se a Dilma toma alguma atitude. Vamos acampar no Supremo", disse.
Rosinha defende que a mudança na distribuição dos royalties é inconstitucional e promete levar a questão ao Supremo.
Também estiveram presentes na manifestação os deputados Anthony Garotinho (PR), marido de Rosinha, Octávio Leite (PSDB) e Rodrigo Maia (DEM) --ambos da oposição. O senador Marcelo Crivella (PRB) também compareceu.
A Prefeitura de Campos pagou pelo transporte dos manifestantes, segundo Wladmir Matheus, filho de Rosinha e Garotinho, presidente do diretório municipal do PR e organizador da manifestação. "É um evento da prefeitura para defender os interesses da cidade."
Foram contratados, diz, 200 ônibus e 80 vans para trazer os manifestantes ao Rio, que tiveram de enfrentar a forte chuva que caía na cidade e acompanharam os discursos com guarda-chuvas.
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