Publicidade
Publicidade
Publicidade

Pedro Paulo arrecada triplo da soma de adversários em disputa no Rio

Divulgação
candidatos a Prefeitura do Rio no debate Band Rio. Sao eles: Alessandro Molon (Rede), Carlos Roberto Osorio (PSDB), Flávio Bolsonaro (PSC), Ãndio da Costa (PSD), Jandira Feghali (PCdoB), Marcelo Crivella (PRB) e Pedro Paulo Carvalho (PMDB). fotos: Mauricio Bazilio/Divulgacao. ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
O candidato à Prefeitura do Rio Pedro Paulo (PMDB)

O deputado federal Pedro Paulo (PMDB), candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, arrecadou em um mês de campanha quase o triplo de todos os seus dez adversários somados.

As doações de seu comitê de campanha atingiram R$ 4,8 milhões. Elas vieram de empresários do setor imobiliário, hoteleiro, entretenimento e do presidente de uma concessionária pública.

O senador Marcelo Crivella (PRB), que lidera as pesquisas de intenção de voto, obteve R$ 1,1 milhão.

Os demais candidatos declararam ter obtido até esta terça-feira (30) no máximo R$ 200,5 mil.

Pesquisa Datafolha divulgada no último dia 26 mostra que Pedro Paulo registra 5% de intenções de voto. Crivella tem 28%. Em seguida estão Marcelo Freixo (PSOL), com 11%, Flávio Bolsonaro (PSC), com 9%, e Jandira Feghali (PC do B), com 7%. A pesquisa mostra ainda Índio da Costa (PSD) com 4%, Carlos Osório (PSDB) com 3% e Alessandro Molon (Rede) com 2%.

O peemedebista também supera a soma arrecadada pelos três principais candidatos de São Paulo, cujo eleitorado é 80% maior que o do Rio. Marta Suplicy (PMDB), Celso Russomanno (PRB) e Fernando Haddad (PT) tiveram, somados, receita total de R$ 3,9 milhões.

Candidato do prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PMDB), Pedro Paulo declarou doações de milionários que atuam na economia do Rio.

Os maiores doadores individuais do peemedebista são José Isaac Peres, do grupo Multiplan –que administra o Barra Shopping–, Rogério Chor, presidente da incorporadora TGB, e Marcelo Henrique Limírio Gonçalves, acionista do grupo Hypermarcas. Cada um doou R$ 200 mil.

Gonçalves foi citado na CPI dos Bingos, que investigou as ações do empresário Carlos Augusto Tamos, o Carlinhos Cachoreira. Os dois são réus numa ação criminal na Justiça Federal de Goiás. Ele nega ter cometido qualquer crime.

Esta é a primeira eleição em que está vedada a doação de empresas. De acordo com a lei eleitoral, pessoas físicas só podem doar 10% do rendimento no ano anterior.

De acordo com os dados enviados ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Pedro Paulo obteve R$ 1,3 milhão de 12 doadores que repassaram R$ 100 mil ou mais.

Entre os doadores do peemedebista, está também a presidente de uma concessionária, Gabriela Lobato, da BR Marinas, que administra a Marina da Glória. Ela repassou R$ 50 mil à campanha peemedebista.

A lei eleitoral anterior vedava doação de concessionárias. A nova nada fala sobre seus executivos.

Cerca de R$ 580 mil arrecadados por Pedro Paulo vieram do PMDB-RJ, tendo como origem o Fundo Partidário.

DENTRO DA LEI

Em nota, a campanha do peemedebista afirmou que "todas as doações estão dentro da lei e são de pessoas que reconhecem que a cidade melhorou muito no governo Eduardo Paes e estão dispostas a ajudar para que esses avanços continuem".

Os adversários de Pedro Paulo adotaram estratégias distintas para arrecadar sob a nova lei. O senador Crivella obteve todo o valor do Fundo Partidário da Direção Nacional do PRB.

Marcelo Freixo contratou dois especialistas em "crowdfunding" –a conhecida "vaquinha" de internet– para a campanha de arrecadação.

Conseguiu até o momento R$ 82,6 mil de 857 doadores; outros R$ 95 mil vieram do Fundo Partidário do PSOL.

O deputado estadual tucano Carlos Roberto Osório declarou ter arrecadado R$ 200,5 mil. Índio da Costa e Alessandro Molon declararam que não receberam nada até esta terça-feira.

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade