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Desafios de SP: confira os principais obstáculos da próxima prefeitura no transporte

Desafios do transporte

Desafios do transporte

O tema de hoje da série Desafios de SP é o transporte. No vídeo acima, o colunista Leão Serva fala sobre as principais dificuldades que o próximo prefeito terá que enfrentar. Abaixo, estão os desafios compilados com a ajuda de especialistas no assunto.

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Desestimular o uso do automóvel

Historicamente, o espaço urbano foi criado e dividido em função do automóvel, que ainda ocupa a maior parta das vias. Um dos desafios de São Paulo é dividir esse espaço de maneira eficiente e civilizada. "Se tirar 20% ou 30% dos carros, já faz o sistema funcionar muito melhor. Mas para desestimular o uso do automóvel é preciso oferecer opções. Onde colocar esses 20% ou 30%?", questiona Orlando Strambi, coordenador do Departamento de Engenharia de Transporte da Escola Politécnica da USP.

Incentivar o transporte coletivo

Para aliviar os congestionamentos, é preciso aumentar a velocidade média dos ônibus, incrementando, também, a capacidade. Para isso, é necessário diminuir o tempo em que eles ficam parados, criando BRTs (corredores de ônibus) e novas faixas exclusivas.

Estimular o transporte não motorizado (caminhada e bicicleta)

As bicicletas e o transporte a pé não resolvem o problema do transporte, mas ajudam. Para isso, é preciso existir uma rede planejada e eficiente de ciclovias, que se conectem entre elas e a terminais de ônibus e metrôs. Uma das vantagens da bicicleta, segundo especialistas, é ser "civilizatória", ou seja, contribuir para a educação no trânsito - e em sociedade.

Integrar o planejamento de transporte do município com o do Estado

Segundo o IBGE, 19,6 milhões de pessoas se deslocam para São Paulo para trabalhar. Por isso, é essencial que o transporte público da capital seja pensado junto ao transporte metropolitano.

"Mesmo que a Prefeitura não tenha dinheiro, tem que prever que o Estado faça. O planejamento do transporte no município tem que estar muito articulado ao transporte metropolitano, em função das pessoas que moram em outras cidades e trabalham na capital. As divergências dificultam o relacionamento técnico entre Prefeitura e Estado. Precisa de um planejamento integrado entre Estado e município", defende Candido Malta Campos Filho, professor aposentado de Planejamento Urbano da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e ex-secretário municipal de Planejamento.

Aumentar a segurança no trânsito

O número de mortes no trânsito caiu, mas quase mil pessoas morreram em 2015 na cidade em função de acidentes. Os motoqueiros ainda representam uma importante parcela das vítimas.

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