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Após subir em pesquisa, Doria diz que sua vitória levará Alckmin à Presidência em 2018

N.M/Futura Press/Folhapress
SÃO PAULO,SP,22.09.2016:JOÃO-DORIA-ENCONTRO-POLÍTICO-JOÃO-JORGE - O candidato do PSDB à Prefeitura, João Doria durante encontro político com o candidato a vereador João Jorge, em Santana, Zona Norte de São Paulo (SP), nesta quinta-feira (22). (Foto: N.M/Futura Press/Folhapress) *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***
O candidato do PSDB à Prefeitura, João Doria, durante encontro político com o candidato a vereador João Jorge, em Santana

Minutos após a divulgação da pesquisa Datafolha que o trouxe, pela primeira vez, numericamente na liderança da disputa pela Prefeitura de São Paulo, o candidato do PSDB, João Doria, vinculou o resultado desta eleição à condução, em 2018, de seu padrinho político, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), à Presidência da República.

Segundo o levantamento, divulgado na noite desta quinta-feira (22), o tucano tem 25% das intenções de voto, tecnicamente empatado com Celso Russomanno (PRB), com 22%, e Marta Suplicy (PMDB), com 20%.

Veja vídeo

Doria comemorou o resultado de forma inflamada em um evento organizado por um candidato a vereador vinculado à Assembleia de Deus do Brás, Ministério Madureira, que apoia o tucano. Ele chegou ao ato segundos antes da divulgação da pesquisa e acompanhou os resultados em tempo real, por meio de dois telões instalados no local.

Num discurso inflamado, Doria voltou a atacar o PT e disse que decidiu ser candidato para ajudar o país a se recuperar do "flagelo" imposto pelas gestões da sigla.

"Venho para ajudar a consertar, junto com as pessoas de bem, como o governador Geraldo Alckmin. [Ele,] Que se Deus quiser, com a nossa força e a nossa vitória, vai ser conduzido, sim, à Presidência da República em 2018", disse o candidato.

A presença do governador era esperada no evento, mas Alckmin, que voltava de uma viagem a Brasília acabou se atrasando.

'CHUPA, CONDE'

Inflamados pelo resultado, seus apoiadores desembarcaram no evento aos gritos de "Chupa, Conde", numa referência a Andrea Matarazzo, vice de Marta Suplicy (PMDB), que trocou o PSDB pelo PSD após perder as prévias para Doria.

Matarazzo acusou o tucano de abuso de poder político e econômico, além de compra de votos. Doria rebateu dizendo que ele se comportava como "mau perdedor".

Após a confirmação da liderança numérica na pesquisa, Doria pediu aplausos e chegou a subir em uma cadeira para comemorar com os apoiadores. O principal nome da Assembleia de Deus do Brás, em São Paulo, o pastor Samuel Ferreira, estava no local e deu uma palavra pregando a vitória de Doria.

O tucano, por sua vez, mencionou sua "fé" diversas vezes no discurso. Ao se dirigir a Ferreira, disse que saber que a relação de ambos não se restringiria a um "apoio" mas que ambos teriam "uma missão" a cumprir, caso fosse eleito.

Ao final de sua fala, Doria disse pedir a Deus para não que não o deixasse "ficar longe da modéstia" e pregou uma campanha com "humildade" e sem "ataques". Ao encerrar, entretanto, repetiu um famoso bordão anti-PT e mas se despediu "até a vitoria".

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