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João Doria já exaltou Donald Trump, mas diz que apoiaria Hillary

Reprodução
Doria posa para foto ao lado de Donald Trump, em imagem dos anos 90
Doria posa para foto ao lado de Donald Trump, em imagem dos anos 90

"Você vai assistir a um show de competência. De ousadia. De talento. De sucesso."

Assim o apresentador João Doria Jr. anunciou seu programa na TV Bandeirantes em 11 de dezembro de 1988.

Naquela noite, ele levou ao ar uma entrevista com o bilionário americano Donald Trump. A descrição do convidado tinha tudo a ver com a imagem que Doria busca projetar de si mesmo: "Um homem rico, famoso, poderoso e muito, muito invejado".

Uma foto do encontro decora o escritório do prefeito eleito de São Paulo. No retrato, ele e Trump seguram um quadro que reproduz um mar de arranha-céus, com o nome do bilionário no topo.

Quase 28 anos depois, Doria tenta se esquivar de comparações com o candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos.

Os dois apostam num discurso comum para seduzir o eleitor: são empresários, e não políticos tradicionais.

As semelhanças vão além disso. Doria já apresentou a versão brasileira do reality show "O Aprendiz", estrelado por Trump na rede NBC.

Na atração, os dois encarnaram o mesmo personagem: um patrão rigoroso que distribuía broncas e dispensava os participantes com o bordão "Você está demitido".

Fora da TV, Doria diz não se identificar em nada com o estilo de Trump. O bilionário tem atraído críticas pelo estilo arrogante e pelas ofensas a mulheres e imigrantes.

"Se eu morasse na América, votaria na Hillary", afirma o prefeito eleito.

Na campanha paulistana, Doria adotou um tom bem mais humilde. Nos debates, repetiu o chavão "respeito sua trajetória" para atenuar cada crítica aos adversários.

O tucano afirma se inspirar em outro empresário americano que entrou na política: Michael Bloomberg, ex-prefeito de Nova York.

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