Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
27/05/2010 - 12h51

Reitoria da USP permanece fechada por grevistas após liminar de reintegração

Publicidade

DE SÃO PAULO

O prédio da reitoria da USP (Universidade de São Paulo) permanece fechado por funcionários grevistas na tarde desta quinta-feira, mesmo após a concessão de liminar de reintegração de posse pela Justiça.

De acordo com o diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), Aníbal Cavali, a concessão da liminar não altera as ações do movimento, que mantém a obstrução de sete prédios da universidade. Segundo o sindicato, entre os prédios bloqueados estão os da Coseas (Coordenadoria de Assistência Social) e a reitoria.

Procurada pela reportagem, a assessoria da reitoria afirmou que, apesar da liminar adquirida ontem, a administração da universidade espera que ela não seja utilizada, e reitoria e funcionários entrem em acordo em breve. Apesar disso, o mandado abre a possibilidade de que a Polícia Militar entre na universidade para garantir o fim dos piquetes.

No ano passado, uma greve iniciada por funcionários da USP também em maio ganhou a adesão de professores e estudantes um mês depois, após a Polícia Militar ter sido chamada pela então reitora Suely Vilela para impedir piquetes dos servidores em prédios como a reitoria.

A greve durou 57 dias e foi marcada por um conflito entre a Força Tática da PM, de um lado, e estudantes e funcionários, do outro, que deixou ao menos dez feridos. A paralisação terminou em 22 de junho sem que as principais reivindicações da categoria fossem atendidas.

Assim como os funcionários de Unesp e da Unicamp, os funcionários da USP reivindicam aumento salarial de 16% mais R$ 200. O Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) já propôs reajuste de 6,57%, mas os funcionários das três universidades recusam o acordo e afirmam que a proposta manteria a quebra da isonomia salarial.

Até a tarde desta quinta-feira, não havia agendada nenhuma reunião de negociação para os próximos dias.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página