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02/06/2010 - 20h30

Reunião entre reitoria e funcionários da USP fracassa e greve é mantida

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DE SÃO PAULO

Após mais uma reunião entre a reitoria da USP (Universidade de São Paulo) e o sindicato que representa os funcionários, não houve acordo para encerrar a greve que começou no dia 5 de maio.

De acordo com a USP, nesta quarta-feira uma comissão apresentou uma proposta de acordo em que a reitoria se comprometia a levar as reivindicações dos funcionários ao Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) e a devolver os dias descontados dos salários até o dia 10, caso a greve acabasse até o dia 7.

De acordo com o Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), a proposta foi uma "chantagem", pois, em reunião anterior, a reitoria havia prometido devolver os salários descontados exigindo apenas a reposição do trabalho acumulado após o fim da greve.

O Sintusp entendeu que aceitar a proposta seria "se acovardar e voltar a trabalhar, trocando a greve e todas as reivindicações pelo pagamento dos dias parados", e por isso manteve a paralisação. Na segunda-feira (7) ocorrerá nova assembleia dos funcionários para "definir a radicalização do movimento".

A reitoria emitiu nota "lamentando a frustração da iniciativa" e a firmou que se mantém "aberta ao diálogo com quaisquer segmentos da universidade".

Reivindicações

Os trabalhadores da USP, Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e da Unesp reivindicam, entre outras coisas, aumento salarial de 16% mais R$ 200. O Cruesp já propôs reajuste de 6,57%, mas os funcionários das três universidades recusam o acordo e afirmam que a proposta manteria a quebra da isonomia salarial.

 

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