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30/06/2010 - 10h42

Grevistas se reúnem com reitoria e ameaçam bloquear o centro de computação da USP

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TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO

Funcionários da USP, em greve desde o dia 5 de maio, se reúnem na manhã desta quarta-feira com representantes da reitoria da universidade para discutir o possível fim da paralisação. Simultaneamente, cerca de 300 funcionários recebem informações na frente ao prédio da reitoria para discutir as propostas.

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A reunião entre funcionários e reitoria acontece na sede do Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas), na rua Itapeva, na região central da cidade, e as informações são passadas por telefone ao grupo que está reunido no campus. O prédio da reitoria está ocupado pelos grevistas desde o último dia 8.

Com base no que for discutido durante a reunião, os funcionários devem decidir se mantêm a greve, a ocupação da reitoria e se ampliam ainda a invasão ao CCE (Centro de Computação Eletrônica) da universidade, como já ameaçaram na semana passada. Por volta das 10h30, o prédio era cercado por homens da guarda universitária. Cerca de 50 homens da Polícia Militar também estavam no local.

"Com essa situação toda, sem a reitoria querem negociar, não nos resta outra alternativa. Vamos ter que fazer o mais difícil, que é parar o coração da USP", disse Magno de Carvalho, diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), na semana passada.

Negociação

A última negociação, na segunda-feira, acabou sem acordo. Os grevistas propuseram à reitoria o ganho de uma referência na carreira --ou seja, um reajuste de 5% como se todos subissem de cargo. A cada progresso de nível, os funcionários são reajustados em 5%. O valor é menor do que os 6% pedidos anteriormente.

Como contraproposta, a reitoria da USP se comprometeu a discutir o pedido dos funcionários em até 48 horas, após o encerramento da greve. E afirmou ainda que pagará os salários que foram cortados por causa dos dias parados quando a paralisação acabar.

Os grevistas não aceitaram e decidiram manter a greve e a invasão da reitoria, feita em 8 de junho.

 

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