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09/11/2010 - 15h57

Leitores relatam problemas durante realização da prova do Enem 2010

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Leitores da Folha que fizeram a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) no último fim de semana reclamaram sobre falhas na elaboração e aplicação do exame.

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LEIA ALGUNS DOS RELATOS DE CANDIDATOS ENVIADOS À FOLHA

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"A fiscalização era completamente 'frouxa'. O candidato poderia usar o celular ou consultar o relógio à vontade no banheiro, se quisesse, pois não havia detector de metais para revista, como normalmente acontece nos vestibulares. Em toda a prova, havia questões com respostas duplas ou sem resposta adequada. Alguns enunciados eram dúbios e mal redigidos. Erros de português eram comuns nos enunciados (vírgulas e concordância, por exemplo). Apesar disso, no geral, a prova é muito bem concebida e apta a avaliar adequadamente um aluno do ensino médio. Seria um absurdo anular a prova, em prejuízo dos quase 3,5 milhões de candidatos que a fizeram, a pretexto de não prejudicar cerca de 2.000".
Tomás Barreiros, Joinville, SC

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"Sou cego total e, no ato da inscrição, pedi prova em braille. Dias depois, a instituição responsável pela impressão das provas em braille me ligou para confirmar minha solicitação. No telefone ficou combinado que seria prova em braille e um ledor caso precisasse. Quando o cartão de confirmação chegou, constava auxílio ledor e uma hora a mais no tempo de realização, mas não dizia nada sobre prova Braille. Liguei no 0800 717171 e contei a quem me atendeu sobre o cartão de confirmação que não constava o pedido. No dia do exame, tive de fazer a prova somente com as ledoras, já que meu pedido não foi atendido. No domingo, novamente. Além disso, a prova que me foi designada no domingo era amarela, porém, ela não batia com a prova do ledor, em que continha descrição de figuras, algumas questões com o mesmo número, 142, 148 por exemplo, eram diferentes."
Huberto Borges de Resende Junior, Araxá, MG

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"Gostaria de saber como será avaliado o prejuízo emocional, pois até agora somente foi falado sobre o problema efetivo. Na classe de minha filha, Nayara de Souza, que fez o Enem em Sorocaba, depois de algum tempo de iniciada a prova, uma pessoa entrou e informou que não era para preencher o gabarito pois o mesmo estava errado. Uma menina já tinha começado a preencher. Começou um tumulto e gerou uma instabilidade. No dia seguinte, a insegurança tomou conta de todos e a conversa era de problemas. Uma pessoa quase foi colocada para fora da classe pois estava fazendo o rascunho da redação à lápis (que foi proibido a utilização nas respostas), outro tumulto, instabilidade, insegurança, desconfiança e mais tantas anças...Como avaliar esta instabilidade emocional que atrapalhou e muito minha filha!"
Carlos Oliveira, Sorocaba, SP

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"Prestei a prova na Uniesp, em São Paulo, e observei que tanto no primeiro dia como no segundo a fiscalização falhou na proibição do uso de lápis e borracha, não atendendo as ordens do Ministério da Educação. Também houve falha no pedido de documento, teve candidato que não foi solicitado RG ou qualquer outro documento, apenas apresentaram o cartão de confirmação. Isso é injusto para com os demais candidatos, tenho conhecida que prestou no Colégio Santa Marcelina em Pinheiros-SP e não pode fazer a prova, porque esqueceu o RG no primeiro dia."
Atenciosamente,
Renata Furuga, São Paulo

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"O primeiro problema foi que as duas fiscais de minha sala estavam totalmente desinformadas acerca das regras de aplicação, elas não levaram relógio e pediram emprestado a um dos alunos que tinha levado para a prova, e quando esse aluno foi embora antes dos 30 minutos finais ficamos sem saber do horário. Achei uma total falta de responsabilidade e respeito com os alunos. Elas começaram a abrir os lotes depois da 13h, o que fez com que perdêssemos 13 minutos, pois não levaram uma tesoura para abrir os pacotes e fizeram grande confusão na hora de distribuir as provas na ordem determinada pelo MEC. Os minutos excedentes não foram acrescentados ao final do exame, como é feito em qualquer vestibular renomado."
Adriana Bairrada, Jales, SP

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"Gostaria de expressar minha indignação com a prova do Enem. Isso se deve ao fato de que quando notei o erro no gabarito, recorri à instrutora presente, que me informou que deveria seguir o nome da prova e não a ordem numérica. Fiz o que ela me instruiu e, pelo visto, agora recorrerei ou serei prejudicada por isso."
Ana Letícia Maciel, Santa Rita do Sapucaí, MG

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"No meu colégio, a mulher entregou as provas de uma maneira errada e só muito tempo depois percebeu o erro. A pessoa que estava do meu lado estava com a mesma prova que eu. Acho que o Enem não treinou adequadamente os fiscais. Eles disseram que iriam informar as horas, mas não informaram nada. Disseram que quem portasse celular ou relógios iria ser desclassificado, muita gente portou celular ligado."
Priscilla Raquel Souza Diniz, Fortaleza, CE

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"No primeiro dia de prova não houve qualquer pedido para que tirássemos os relógios ou que deixássemos de usar lápis e borracha, como deveria ser. A total falta de fiscalização e, principalmente, orientação permitiram que quem estivesse de relógio, usasse, prejudicando quem seguiu as normas e teve que depender dos fiscais para saber os horários durante a prova, como eu."
Juliana Ribeiro Roda, Campinas, SP

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"Minha prova foi tranquila, não senti nenhuma dificuldade com a troca dos cabeçalhos. O que importava era a ordem das questões e isso estava correto. Espero que não anulem a prova e muito menos remarquem o Enem."
Eliza Azevedo Pires, Uberlândia, MG

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"É preciso anular a prova do 1º dia. Se não for assim, as outras medidas irão apenas amenizar a situação. Houve apenas uma troca de lugares nos nomes da folha de resposta, mas se um aluno percebendo que foi mal na prova solicitar a correção inversa e perceber que terá mais pontos deste modo, usará isso como beneficio próprio."
Igor Carneiro, São Luís, MA

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"Logo do início da prova, a sala aonde fiz não tinha cadeira o suficiente, deveria ter apenas 12 cadeiras, para um pouco mais de 20 inscritos. Isso criou um pequeno tumulto e atraso na hora de aplicação da prova. A solução do problema foi dada depois de 13h e os alunos que ficaram de pé iriam para uma outra sala no primeiro andar, com isso ficou apenas um fiscal em sala pra realizar suas obrigações. Quando foi percebido o erro no cabeçalho, ninguém soube explicar o que deveríamos fazer."
Diogo Francisco Dutra Fernandes, São João de Meriti, RJ

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"Eu realizei a prova do nem nesse último final de semana, porém sábado peguei a prova amarela, a qual apresentou muitos erros de impressão, com questões duplicadas em números diferentes, questões diferentes com o mesmo número, e não pude trocar a prova, fui obrigado a concluir assim mesmo. Já no domingo, não ocorreu erro algum mas devido aos problemas do dia anterior a insegurança aparece atrapalhando o desempenho."
Douglas Rafael do Amaral, Joinville, SC

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"A luz do prédio acabou por volta das 12h e só voltou as 15h, tendo a prova iniciado as 15h30. Entre as 15h e as 15h30 os candidatos utilizaram telefone celular para se comunicar com outros candidatos que já haviam terminado a prova em outros locais. Além disso as informações dadas por fiscais induziram alunos ao erro na hora de marcar o gabarito do primeiro dia. Durante a prova foi perceptível a falta de fiscalização, uma vez que havia candidatos utilizando celular, lápis, relógio e caneta azul. Ocorreu briga entre fiscais e estudantes."
Ana Maria Torres Costa Ferraz, Belo Horizonte, MG

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"Realizei prova na Universidade da Praça Onze no Rio de Janeiro e lá também foi uma desorganização total, os portões fecharam às 13h03 e não às 12h55 como era previsto no edital, os fiscais não informaram nada sobre a inversão dos nomes na folha de respostas, os alunos é que questionaram, em algumas salas alunos usaram lápis e relógios livremente."
William Paes de Almeida, Rio de Janeiro

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"É complicado fazer uma prova de matemática sem espaços para rascunhos, o que parecia é que o que precisava de espaços eram as perguntas de português, porém as que deveriam ter espaço, não haviam."
Leandro Del Grande Diniz

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"Sobre o escândalo em relação ao gabarito, acredito que isso além de prejudicar a todos aqueles que fizeram a prova, acarreta em uma perda de credibilidade quanto a seriedade dita com que se elaboram a prova. Digo que prejudica a todos, porque sendo qual for a medida tomada pelos coordenadores, trará (na verdade, já está trazendo --ao menos para mim) um desgaste emocional. A sensação de que, em qualquer forma sairei prejudicada me abate, e me faz desacreditar no meu sonho de passar no vestibular através desse Enem."
Danielle dos Reis Cecilio

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"Estou perplexa com a organização ou melhor a falta de organização do Enem em Recife. No prédio da minha filha, muitos estudantes utilizaram lápis e borracha sem serem incomodados pelos fiscais. Celulares tocaram dentro da sala de uma amiga dela e o máximo feito pelo fiscal foi solicitar ao dono que desligasse o aparelho."
Priscila Barcellos, Recife, PE

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"Fiz a prova do Enem só ficamos sabendo que o cabeçalho estava trocado porque uma aluna perguntou aos fiscais, caso contrário nem seríamos informados, mas o pior nem foi isso o pior foi que fomos orientados a seguir o cabeçalho, ou seja, fomos muito prejudicados, eu principalmente."
Gicélia de Jesus Rocha

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"Certamente o 2º dia teve mais pressão uma vez que muitos ficaram mais tensos (principalmente os que fizeram a prova amarela --como no meu caso). Os estudantes foram prejudicados de várias formas, principalmente no 1º dia, vi o erro na impressão quando já havia respondido parte do caderno. Confesso que deveria ter alertado o fiscal, mas não podia perder tempo e nem alarmar os outros alunos, a maioria estudou muito para esse dia."
Fábio Saint

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"Além das provas estarem confusas e a inversão dos títulos na folha de respostas, algumas das regras foram burladas ou não levadas em consideração, tais como o uso do relógio e de lápis e borracha. Os fiscais deverias ser muito melhores preparados para a aplicação de um exame tão importante quanto este, eles deveriam está por dentro de todas regras e fazer com que fossem cumpridas."
Stephany Dantas

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"No início do exame, foi perguntado à fiscal da sala se seria permitido o uso de lápis e borracha, e a mesma disse que sim. Então muitos alunos fizeram o uso desses materiais até aproximadamente o término do tempo da prova. Sendo assim, por volta das 17h15 a maioria dos alunos que utilizaram lápis e borracha já havia deixado a sala. Neste momento o Coordenador "Alex" entrou na sala e percorreu as carteiras. Em seguida, ele se dirigiu a mim e a mais dois alunos dizendo "vocês estão excluídos do exame, porque usaram lápis e borracha". Tentei argumentar, mas o que ouvi foi: "não adianta reclamar, se forem à Justiça vocês vão perder". Por que somente três pessoas serão punidas com a anulação da prova, se todas receberam a mesma orientação da fiscal e fizeram uso de lápis e borracha? Apenas por terminarem a prova mais rapidamente?"
Victor Lopes de Castro Martinelli

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"Incrível como o pessoal é despreparado. Primeiro, o gabarito com esta inversão de cabeçalhos me deixou muito nervoso no começo da prova. Segundo, o fiscal se negou a fornecer o horário no transcorrer da avaliação, contrariando o disposto no site do Enem, item 11. Como aceitar este tipo de coisa? Quem faz a regra a desconhece! Para piorar, após minha reclamação ele saiu da sala para falar com o supervisor e voltou confirmando que não poderia informar o horário!
Cristiano

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"Moro em frente à Unibero, onde hoje foi aplicada a prova do Enem. Fiquei assustado com a desolação e desespero dos alunos que saíam comentando sobre o despreparo dos fiscais e a consequente indução a erros de preenchimento dos gabaritos. É o cúmulo da hipocrisia a afirmação do Inep de que tudo ocorreu regularmente! Como contribuinte, registro aqui minha indignação ao ver meu dinheiro desperdiçado com a "inépcia" do Inep."
Fabricio Sicardi, São Paulo, SP

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"Fiz a prova amarela, que continha páginas da prova branca no meio. Depois de muito tempo de prova, finamente os ficais nos disseram o que deveríamos fazer no gabarito, afinal havia questões repetidas e inexistentes. Os fiscais falaram para deixarmos as questões que estavam nas páginas da prova branca em branco no gabarito e apenas preencher as que estavam nas páginas certas. Foi o que eu fiz, acho que acabei deixando umas 20 questões sem gabarito."
Cristine Sayuri Szemsyk, Curitiba, PR

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"Na minha sala, ninguém avisou nada e acho que só eu que notei esse erro no gabarito. Marquei a prova de Ciências da Natureza onde tinha escrito no gabarito "Ciências da Natureza". Fui falar com a fiscal e ela disse que era pra seguir a ordem numérica. Fiquei tão nervoso que não consegui fazer a de Ciências Humanas direito. Não conseguia ler e responder as questões por ficar pensando se tinha marcado tudo errado. No final tive que chutar a maior parte da prova de Ciências Humanas."
João Paulo, São Luís, MA

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"Ao passar minhas respostas para a folha de respostas notei que os cabeçalhos estavam trocados. Já tinha respondido 45 questões e pedi orientação para a pessoa responsável na sala, a mesma me disse que não havia o que fazer e que eu tinha anulado essas questões (respondido de forma trocada). Sendo assim, conclui ter zerado essa parte da prova."
Sérgio Luis

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"A prova foi tranquila, exigiu mais leitura e atenção ao contrário do último ano que tinha mais imagens e gráficos. Imagino que amanhã será mais complicado. O Enem oferece um espaço muito pequeno, e com a proibição do uso de lápis e borracha, ficará difícil resolver as questões que demandará cálculos."
Marcelle Reis, MG

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"Ao passar as respostas no gabarito vi que os 45 primeiros campos eram para as respostas de ciências da natureza. Informei ao fiscal que havia preenchido as respostas de humanidades no lugar errado e ele me disse que não haveria possibilidade de troca da folha de respostas. Observo que em nenhum momento houve aviso na classe para que ignorássemos o escrito no gabarito. Para tentar me salvar, apaguei as bolinhas com a ponta do dedo e saliva."
Danilo Bom Joanni, SP

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"Queria relatar a total falta de segurança e credibilidade do Exame Nacional do Ensino Médio. Na sala em que eu realizei a prova houve celular que tocou durante a prova e estudantes que realizaram a prova à lápis. Qual é a confiança que posso ter que não houve nenhum outro problema em nenhum outro lugar do Brasil? Fazer com que esse exame seje uma forma de ingressar na faculdade é um desrespeito com quem realmente estuda e se dedica para o vestibular."
Pedro Henrique

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"Vi as provas de vários amigos após o termino e várias provas estavam com questões trocadas. Algumas estavam com questoes repetidas, números iguais e questões ausentes. O fato ocorreu com alunos da escola Simon Hess. O Brasil merece um anulamento da prova."
Rafael Bessa Fleming, SC

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"Os inscritos que receberam a prova de cor amarela não sabiam o que fazer. Partes da prova amarela foram impressas com partes da prova branca, ressaltando que haviam 4 cores de prova, azul, rosa, amarela e branca. As azuis, rosas e brancas não apresentavam erros, mas a maioria das provas amarelas apresentaram esse erro de impressão o qual ocasionou falta de muitas questões. Os estudantes serão prejudicados? O Inep concertará o erro de algum modo com esses estudantes? Sonhos de um futuro estudantil serão despedaçados?"
Raquel Mariano, Curitiba, PR

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"A problema da prova amarela não era só a repetição de algumas questões, mas também a falta de muitas delas, que quando foram substituidas por outras, o estudante teve que iniciar a prova novamente e a sequência das questões não coincidiam."
Patrícia Carboni

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"Para mim deveria de ser aplicada outra prova mas faria quem estivesse interessado assim como a nota mais alta entre os dois exames prevalecesse."
João Vitor de Souza

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"Não nos avisaram como deveria ser preenchido o gabarito, já que havia questões de mesmo número, e faltavam outros números. Na minha sala, no final da prova, nos disseram que era para pular uma questão e preencher o resto normalmente. Em outras cidades, fiquei sabendo que as provas foram trocadas e que os alunos tiveram 30 minutos a mais. Porém, nem todos tiveram essa sorte."
Marina Aemi Sesarino, Curitiba, PR

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"Duas coisas negativas que tenho que relatar. A primeira, é contra a ordem repentina que proibiram novamente o uso de relógios. Comunicado que recebemos 5 minutos antes de comecar a prova! Faltando 45 minutos para o término, a fiscal nos avisou que já era 5h. Tive que começar a repassar no gabarito antes de terminar a prova, e depois terminá-la sem a mesma atenção que conduzi durante todo o exame."
Jose Ricardo Motta Marchesini, Bauru, SP

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"A primeira prova foi razoavelmente tranquila. Os textos não foram exaustivos, ao contrário da prova do ano passado, em que cada questão ocupava meia página, e estavam fáceis, acessíveis. Creio que a prova não foi destinada a alunos oriundos de escolas públicas, uma vez que o ensino público não era de suficiência satisfatória para a realização da prova. O nível de dificuldade foi exatamente o que se exige de uma prova que pode selecionar para mais de cinquenta universidades ao longo do país."
Matheus Kniss Pereira, Curitiba, PR

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""Estou muito preocupada, pois peguei a prova amarela. Os fiscais notaram o erro em determinado momento, mas não trocaram a prova já que não tinham autorização. Disseram para continuar preenchendo a prova. Inclusive eu já tinha assinalado no meu gabarito que estava com a prova amarela. Em determinado momento, eles entregaram outra prova para mim, a rosa, mas eu já tinha passado a metade do tempo. Estou com medo de ser prejudicada por isso."
Alice Mara de Freitas, PR

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"Na sala onde fiz a prova, o coordenador pediu que a turma rabiscasse o título do cartão de respostas e colocasse as respostas de 1 a 90 como se nada tivesse ocorrido. Rabiscamos os cartões, e temo que o sistema de correção anule nossas provas, uma vez que não poderia ocorrer nenhuma marca no cartão que fosse diferente das próprias respostas."
Isabel Costa, Rio de Janeiro, RJ

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"Eu fiz a prova do Enem hoje, e recebi a cor amarela. Ela veio toda errada! Misturada com a prova branca, vieram questões repetidas e outras faltando. Não nos avisaram como deveria ser preenchido o gabarito, já que havia questões de mesmo número, e faltavam outros números. Na minha sala, no final da prova, nos disseram que era para pular uma questão e preencher o resto normalmente. Uma menina já havia preenchido o dela, conforme a ordem das questões e sem considerar os números. Eu não havia preenchido ainda, pois me disseram que era para esperar o aviso deles, mas faltavam 10 minutos para o término da prova quando entraram na minha sala e nos informaram. Várias questões minhas ficaram em branco, pois não tive tempo de preencher o gabarito inteiro. Em outras cidades, fiquei sabendo que as provas foram trocadas e que os alunos tiveram 30 minutos a mais. Porém, nem todos tiveram essa sorte. O Inep precisa cancelar a prova, ou eu e muitas pessoas vamos perder a vaga, perder um ano inteiro de estudos e todo o dinheiro gasto na mensalidade."
Marina Aemi Sesarino, Curitiba, PR

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"A primeira das de provas foi razoavelmente tranquila. Os textos não foram exaustivos, ao contrário da prova do ano passado, em que cada questão ocupava meia página, e estavam fáceis, acessíveis. Ainda assim, creio que a prova não foi destinada a alunos oriundos de escolas públicas, uma vez que o ensino público não era de suficiência satisfatória para a realização da prova. O nível de dificuldade foi exatamente o que se exige de uma prova que pode selecionar para mais de 50 universidades ao longo do país: exigência de conhecimento, textos curtos, questões objetivas e voltadas a atividades corriqueiras para todas as pessoas, além da exploração dos desastres e desgastes ambientais ao longo dos últimos anos."
Matheus Kniss Pereira, Curitiba, PR

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"Várias provas da cor amarela estavam com problemas graves. Na minha, foram 12 questões ausentes na prova, ou seja, não estavam no caderno. Essas eu tive que "chutar". Além desse grave problema, existiam questões com numerações iguais, ou seja, como identificar a real resolução para o gabarito de duas perguntas diferentes, mas, com mesma numeração? No momento da realização das provas, não feita nenhuma verificação para conferir algum erro de impressão. Verifiquei o erro e contatei os fiscais, e esses foram contatar os superiores no Rio de Janeiro. Segundo o que me foi dito, deram a seguinte resposta: interprete a prova como achar que deve, não podemos trocar o caderno, e após o término, busque o seu direito. Houve casos bem parecidos em Curitiba. Foi um lote de impressão das provas amarelas em toda a cidade."
Rafael Lazzeres Cardoso, Curitiba, PR

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"Recebi o caderno amarelo, e, a partir da questão 20, as perguntas se repetiam e a numeração estava desordenada. Relatamos aos fiscais, que pediram pra que aguardássemos. Após 15 minutos, os cadernos foram substituídos por outros, no meu caso de cor diferente, o que fez com que perdêssemos tempo na passagem das respostas contidas em um caderno para outro. Faltando 30 minutos para o fim da prova, questionamos sobre o acréscimo do tempo perdido com as trocas dos cadernos, mas fomos informadas que não haveria acréscimo algum no tempo de prova, sendo que em outros locais onde foram aplicadas as provas e ocorreram o mesmo erro, aumentaram o tempo de duração da prova."
Leticia Resende

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"Infelizmente o Enem, além de longo, teve um problema com várias perguntas (digo várias pois acho um número de 2 à 5 questões alto) sem informações para a confirmação da resposta adequada. O Inep tem de resolver outra questão: o tempo. Já que basta se fazer uma conta para chegarmos ao dado de pouco mais de três minutos para responder cada questão. Há questões na área de exatas que precisam de mais tempo para serem pensadas e posteriormente resolvidas. Sem falar que não se pode usar um lápis ou lapiseira e borracha! Será que pensam que nossos lápis e borrachas tem escuta?"
Weiller Freitas de Barros

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"Logo no início da prova, fomos avisados à respeito do problema com os cabeçalhos do gabarito e, para a minha surpresa, os erros não pararam por aí: meu caderno e de alguns outros candidatos, de cor amarela, continha questões idênticas e com numerações diferentes, ausência de questões e muitas outras falhas. Quando questionamos o problema aos fiscais, eles não tinham a menor ideia do que fazer, e então comunicaram à coordenadoria, que também não solucionou o problema de imediato e ordenou que resolvêssemos a prova da maneira que se encontrava até que conseguissem informações com seus superiores. O tempo foi passando e criou-se um clima de agitação que prejudicou até mesmo os candidatos que realizavam as provas sem problemas. No final, as ordens foram para que preenchêssemos o gabarito da forma que achássemos melhor, e foi o que fiz. Não tenho palavras para descrever minha indignação com essa situação absurda."
Jéssica Carvalho Rodrigues, Curitiba, PR

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"Ao chegar à sala, a questão pairava: pode ou não usar o lápis na prova? Perguntei à fiscal da sala se podia, ela respondeu que sim. Alguém duvida da palavra da fiscal? Obviamente que não! Assim como eu, a sala usou lápis. Muitos saíram, entregaram a prova. Como eu fiquei até o final, enquanto passava as minhas respostas para o gabarito, o coordenador tomou o meu gabarito, disse que a minha prova estava cancelada. Repetiu a mesma coisa com outros dois colegas. Tentamos explicar que havia sido autorizado pela fiscal, mas ele argumentou que a fiscal deu a informação errada, que não era obrigada a saber! Eu sabia da mudança, mas fiquei confuso com o "pode-não-pode", assim como autorizaram o uso do relógio, que também havia sido proibido. Fiquei desesperado. Fomos à delegacia, meus pais e eu, registar ocorrência. É muito triste, é lamentável que este tipo de atitude ainda seja tomada num exame de nível nacional."
Victor Naggiar Giovanoni, Campinas, SP

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"Quando cheguei em casa e vi muitos alunos reclamando sobre o despreparo do fiscais e do transtorno causado pela troca de enunciados no gabarito, achei estranho. Pelo menos na escola onde realizei o Enem, logo que recebemos a prova um fiscal entrou e pediu para que ninguém respondesse o gabarito, pois havia ocorrido um problema e eles aguardavam instrução. Depois ele voltou explicando que nós precisávamos apenas ignorar os enunciados e preencher o gabarito na ordem da prova. O fiscal respondia sobre o horário toda vez que era questionado, e, após as 16h, fez uma linha que diminuía a cada meia hora. Eu realizei a prova azul, mas nenhum aluno fez qualquer questionamento sobre a prova amarela."
Salete Correa Amancio, Franco da Rocha, SP

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"Fui "premiado" com o caderno amarelo, incompleto e com questões duplicadas. Aproximadamente 30% da prova não condizia com a realidade. Durante a correção, notei ainda que existiam questões do gabarito amarelo que não batiam com as questões do caderno amarelo, ou seja, existiam questões mescladas de outros cadernos. Por mais inacreditável que pareça, a fiscal e a coordenadora do colégio onde a prova foi aplicada me instruíram a transformar a questão 21 em 20, a 22 em 21, e a 23 em 22, e assim por diante, já que a questão 20 não existia no meu caderno de perguntas. Quando perguntei sobre uma solução plausível, a coordenadora simplesmente respondeu: "Não perguntem a mim, perguntem a Dilma". Com está frase, ficou evidente a total falta de preparo dos fiscais e coordenadores do MEC. E agora, como será a correção da minha prova? Serei prejudicado?"
Pedro Bastos Bernardes de Oliveira, Poços de Caldas, MG

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"Aqui em Vila Velha (ES), as aplicadoras da prova disseram dentro das salas que estava autorizado utilizarmos caneta azul (?!), e quando questionadas, disseram que haviam recebido a informação durante a semana."
Marcelo Oliveira, Vila Velha, ES

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"Meu primeiro dia de prova do Enem foi um dos dias mais difíceis do ano. Primeiro pelo caos no trânsito do Rio. Parecia São Paulo com as ruas congestionadas. Sai super cedo de casa, mas mesmo assim cheguei em cima da hora. Depois na prova, graças àquele problema no cartão de respostas, perdi três questões de ciências humanas, pois no nervosismo, quando li os nomes, escrevi as respostas de ciências da natureza nas questões 1, 2 e 3. Depois que percebi o erro perguntei à fiscal. É, já imaginei que haveria problemas no Enem, mas não achei que ia ser algo tão irresponsável como o cartão de resposta mal feito. Agora vou ver como vai ficar essa situação."
Ricardo Pereira, Rio de Janeiro, RJ

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"Por uma falta de sorte, ou incompetência dos realizadores do exame, peguei o caderno amarelo. Após mais ou menos uma hora do inicio da prova, percebemos o erro. Foi tanta confusão, os fiscais não sabiam o que fazer, e eles não falavam em alto e claro tom sobre isso, me atrapalhei por completo, depois vários minutos passados, resolveram que iriam trocar nossas provas. Mas como assim? Já havia assinalado no cartão de resposta que era o caderno amarelo e a resposta de algumas questões. Eu me senti muito prejudicada, realmente não consegui me concentrar na prova depois disso."
Monique da Silva, Joinville, SC

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"Lutamos um ano inteiro para que no dia decisivo um queda de energia de duas horas atrasasse a realização da prova. Além de outros defeitos da prova, como a péssima preparação dos aplicadores, e a fiscalização pífia. Convivi com celulares, gritos e buzinas no meio da realização do exame e no entanto nada foi feito para sanar os problemas vastamente evidenciados por todos."
Bruno Pena, Belo Horizonte, MG

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"Duas horas após ter começado as provas, me foi comunicado que meu caderno estava com erros e trocaram minha prova de amarelo para rosa. Perdi as questões que já tinham sido resolvidas porque o caderno amarelo não foi deixado comigo e tive que refazer as questões num novo caderno sem tempo adicional. Resultado: eu e os outros alunos que tínhamos o tal caderno amarelo não tivemos tempo suficiente para concluirmos a prova. Não nos foi dado nenhum tempo adicional durante a prova. Estudamos o ano todo e agora somos privados de tempo por causa de erros técnicos da impressão? E o desgaste emocional? São muitos motivos para ficarmos chateados, revoltados e desacreditados com essa forma de avaliação."
Márcio Vieira de Azevedo, Alfenas, MG

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"Fui uma das vítimas, também, do endereço que estava errado na carta de confirmação, porém, como saí mais cedo de casa, isso não chegou a me prejudicar realmente. No local de prova, achei extremamente estranho o fato de ninguém recolher ou colocar em um plástico celulares e relógios, como é de costume em testes de vestibular. Ao iniciar minha prova, logo me deparei com erros nas questões. Ao preencher meu gabarito, além de diversas questões diferentes ou repetidas que apresentavam a mesma numeração, faltaram 8 questões na prova inteira. Fui obrigada a chutar essas questões visto que nenhuma reclamação resolvia o problema."
Patrícia Souza Santos, Curitiba, PR

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"Confesso que não notei o erro do gabarito, e, na minha sala, ninguém se manifestou. Porém, há que se pressupor de que alguns possam ter visto o erro, e 'corrigido' por si, trocando as questões, achando que era uma forma já planejada pra testar a atenção dos pré-vestibulandos. De minha parte, espero que essa prova seja anulada, e não cabe dizer que estarei me sentindo melhor se isso acontecer. É certo que seria mais tempo de espera, de tensão, mas percebo que pelo fato de o erro não ser dos alunos, e sim do MEC, essa é a única forma de se analisar com justiça todas as provas feitas."
Danielle Reis

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"Além do problema com os gabaritos, alguns cadernos de prova estavam totalmente errados, com questões repetidas e algumas faltando. Somente cerca de três horas depois do começo da prova resolveram trocar os cadernos de prova. A falta de preparo dos fiscais de prova também foi evidente e as constantes interrupções devido aos erros da prova atrapalharam muito a concentração."
Elisa Oliveira

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"O erro na folha de respostas do Enem 2010 é 'fichinha', pra quem pegou a prova de cor amarela. Esta prova apresentava erros muito graves, como 11 questões duplicadas e algumas inexistentes. O erro só foi percebido no decorrer da prova, perto da questão 30, e a orientação dos fiscais foi a troca de provas. No entanto, o tempo gasto nessa troca, que no meu caso foi algo em torno de 30 minutos, foi totalmente prejudicial. Sem contar no psicológico, esse erro me desestabilizou totalmente."
Iuri Soares

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"Os 'organizadores' tiveram o ano todo para elaborar uma prova desse calibre e a mesma vem com erros gritantes. Será que não havia alguém para rever se não havia alguns erros? Além do que, na minha sala, algumas pessoas fizeram a prova de relógio. Tiveram vantagem, claro. Enquanto eu fazia as questões sem ter nenhuma ideia de que hora poderia ser, ficando preocupado em terminar logo a prova para poder preencher o gabarito corretamente, algumas pessoas sabia que horas eram e conseguiram administrar melhor o tempo."
Guilherme Lopes, Fortaleza, CE

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"Não é só o gabarito que estava errado não. Peguei a prova amarela, e muita gente que pegou essa prova reclamou. Estão faltando muitas questões nela, o erro foi que no meio da minha prova tinha várias folhas da prova branca. Muitas questões iguais, questões com o mesmo número mais com perguntas diferentes. Saí da prova me sentindo muito prejudicado, meu gabarito ficou todo errado, com muitas opções em branco."
Leandro Pietrovski

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"Fiz a prova amarela e também tive problemas de questões repetidas e erro na numeração da questões. Quanto ao gabarito, fui orientada a manter a ordem da prova e marcar a questão 1 na 1 mesmo. Espero não ser prejudicada por esse erro grotesco de impressão!"
Carla Susana Ribeiro da Silva, Teresina, PI

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"Ganhei o caderno de provas amarelo, e nele continha cinco páginas do caderno branco. Fui orientada e deixar essas questões em branco, ou seja, fiquei sem responder mais de 20 questões que estavam duplicadas! Além disso, ainda tinha ausência de três questões, ou seja, da 20 pulava pra 22 e assim sucessivamente. Espero que o Inep tome uma atitude relativa a isso, e que eu não seja prejudicada, pela incompetência da organização!"
Luana Spolti

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Ao receber minha prova, fui conferir as páginas e o cartão resposta e qual não foi minha surpresa ao descobrir que praticamente um terço do caderno (minha prova era amarela) estava com páginas trocadas, páginas da prova branca. Além de questões repetidas e com numeração diferente, de acordo com a cor da prova, faltavam questões no meu caderno. Eram 16h15 quando a fiscal disse que era para que preenchêssemos o cartão, ignorando as questões que fizessem parte da prova, de acordo com a cor. Ou seja, das 90 questões, meu cartão ficou com 24 questões em branco."
Claudio Takayasu, Curitiba, PR

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"Fui prejudicada pela prova amarela! Estavam faltando questões, e várias estavam repetidas! Na minha sala, e de mais alguns amigos, a instrução foi para não marcar no gabarito as questões alteradas. Em outras salas eles trocaram a prova com problemas por outra. Por que não fizeram isso com todas? E agora, como ficamos?
Giovana Fontoura

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"Por mera probabilidade, e graças à Deus, me entregaram o caderno rosa. Então, o único problema, que não vejo como grave, foi a troca de títulos na folha de respostas. Porém, também estou indignado em ver tantos problemas com o caderno amarelo. Será que não existe um responsável de "alta confiança" para verificar estes detalhes primordiais? Onde foi o erro? Na gráfica, ou no Inep? Contudo, parabenizo o trabalho do Inep, pois o nível das questões estava muito bom.
Marcos Paulo Ribeiro, MG

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"Fui fazer a prova na hora marcada. Quando subi para a minha sala, a luz acabou no prédio. Alguns colegas ficaram presos no elevador e o Corpo de Bombeiros foi acionada para retirá-los. Começamos a prova com duas horas de atraso, sem água, lanche ou qualquer merenda. A prova é longa e é irracional."
David Weinberg, Belo Horizonte, MG

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"A prova do Enem foi melhor que as dos anos anteriores, uma vez que cobrou mais conhecimento dos alunos. No entanto, muitas questões não foram objetivas e claras, fato que, associado ao 'erro de impressão' (do meu ponto de vista parece ter sido um erro de distração) do cartão de respostas, pode ter deixado muitos alunos confusos. No local onde fiz a prova não houve sinal sonoro para o início da prova. Para mim, a bagunça já tradicional do Enem é um reflexo da bagunça, também tradicional, do governo brasileiro."
Denise Muzzi Safe, Belo Horizonte, MG

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"Ao abrir a prova, meu filho constatou que a folha de respostas estava trocada. Após cerca de duas horas, veio a orientação para inverterem a numeração, ou seja as questões de 1 a 45 seriam de 46 a 90 e vice-versa. Após ter saído da prova, constatamos que só nesta sala a orientação foi dessa maneira. A todos os amigos de meu filho a orientação dada foi que se mantivesse os números das questões independente do enunciado."
Eneida Remistico Caprecci, São Paulo, SP

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"O primeiro dia de provas do Enem foi marcado por vários erros contidos tanto no gabarito, quanto nas provas, muitas delas estavam com questões repetidas e faltando itens, sem falar na incoerência das mesmas. Senti-me muito ofendida, pois nós estudantes, passamos todo o ano nos preparando e quando chega na hora da prova acontecem inconvenientes. Acredito que o mínimo que poderia ser feito é uma nova prova de ciências humanas e ciências da natureza, como forma de reparar qualquer dano."
Millena Christiny Andrade, CE

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*Tenho 46 anos e fui impelido a fazer o Enem, pois se tornou a única via para entrada em boa parte das universidades públicas. Parecia brincadeira, que depois dos propalados ajustes e correções, aparecesse uma prova tão bagunçada como a amarela com a qual fui 'sorteado'. Fiquei o tempo necessário para sair com o caderno de provas, pois seria difícil crer na existência de tantos erros. Isso sem contar com a flagrante parcialidade e tendenciosidade na maioria das questões de ciências humanas."
Carlos Roberto Alvarenga, PR

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"Senti dificuldade em responder as questões utilizando apenas caneta preta. Afinal, não se podia rasurar demais nem riscar as alternativas, pois isso poderia comprometer a visibilidade na hora da revisão, isso sem falar nas questões que envolviam cálculo. Quando terminei a prova, já no final do tempo, vim para casa satisfeita no geral. Ingenuidade. Pois em se tratando de Enem ou você já viu o problema, ou ele vai aparecer. Eu sei que é extremamente difícil aplicar uma prova a nível federal. Mas se o MEC não é capaz, então por favor, não faça. Não "teste" com o futuro dos estudantes!"
Júlia Pinto Ferreira, Santa Maria, RS

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"Na questão da prova azul, entendo que os gráficos prejudicaram a interpretação do aluno, pois apenas 1% das propriedades rurais (acima de 1.000 hectares) detém 43% das terras do Brasil, enquanto 53% das propriedades rurais (até 10 hectares) detêm menos de 3% das terras. Os gráficos induziram a interpretação que a maioria das terras (53%) estavam com as propriedades até 10 hectares, portanto deveria ser furada."
Verlaine Alves de Oliveira, Uberlândia, MG

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"A prova foi tranquila e o problema na folha de respostas não interferiu em nada em meu desempenho. Acredito que a provável anulação da prova é jogo politico. Não há necessidade de anulação, uma vez que houve apenas troca dos lugares, falta de ordem. Mas, em relação aos estudantes em que a prova faltava questões, acredito que deverão anular as questões e atribuir os pontos às restantes."
Jefferson Vinicius, MG

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"Os fiscais não estavam treinados. Minha filha pegou a prova amarela, apesar de questionar o cabeçalho da prova, eles ficaram mudos. Não permitiram que ela comesse a bolacha que levou para o lanche. Falta seriedade e competência. Parece que tudo pode."
Clemir Zago, Itajaí, SC

 

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