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23/11/2010 - 19h23

Preso de Alagoas consegue na Justiça direito de fazer vestibular dentro do presídio

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DE SÃO PAULO

Inscrito para o processo seletivo do curso de matemática na Ufal (Universidade Federal de Alagoas), um preso alagoano pediu à Justiça para sair do presídio para fazer as provas. Conseguiu o contrário: a Ufal terá que realizar os exames dentro do sistema prisional.

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A decisão foi do juiz José Eduardo Nobre Carlos, que participa do mutirão carcerário do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e do Tribunal de Justiça de Alagoas.

Segundo o juiz, a escolta do preso para realizar as provas juntamente com outros candidatos pode tumultuar o processo seletivo, além do risco de fuga dele durante o percurso.

Para o juiz, é dever do Estado fornecer os meios necessários para que todo ser humano possa crescer intelectualmente.

As primeiras provas do vestibular da Ufal acontecem no dia 28 de novembro. A universidade deverá realizar as provas em uma sala de aula dentro do sistema prisional e fornecer a fiscalização.

A Ufal ainda não comentou a decisão.

 

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