Veja fatos que marcaram a criação do Bilhete Único desde os anos 1990

O cartão usado para os ônibus em São Paulo é discutido há duas décadas. Veja os principais momentos dessa história:

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1992
Candidato à prefeitura, Eduardo Suplicy (PT) propõe a criação do Bilhete Único. Ele perde e a ideia não avança.

1995
Câmara aprova projeto, do vereador Carlos Zarattini (PT), que cria o bilhete. Seria possível fazer viagens ilimitadas em ônibus no intervalo de 2h30. No entanto, o prefeito Paulo Maluf veta o texto.

1996
Na campanha para tentar voltar a administrar a capital, Luiza Erundina (PT) promete implantar o bilhete único, com validade de um dia inteiro. Ela sai derrotada da eleição e o projeto naufraga.

1997 a 2000
Assim como seu antecessor, Paulo Maluf, Celso Pitta inaugura terminais de integração: o passageiro pode descer de um ônibus e embarcar em outro sem pagar a tarifa.

1999
A gestão Celso Pitta implanta catracas eletrônicas nos ônibus para bilhetes magnéticos, que deveriam ser comprados antes do embarque. Chamado de Passa Fácil, o sistema é adotado por algumas viações, mas depois é abandonado.

2000
Marta Suplicy (PT) é eleita e promete criar o Bilhete Único.

Janeiro/2004
Começam os testes, inicialmente com idosos e estudantes.

Maio/2004
Bilhete Único é disponibilizado para o público em geral e permite viagens ilimitadas nos ônibus durante duas horas, mediante uma tarifa de R$ 1,70.

Julho/2005
Número ilimitado de viagens é reduzido a quatro por tarifa. Um cadastro tenta evitar fraudes como o aluguel de cartões.

Dezembro/2005
Metrô e trens passam a aceitar o bilhete, mas etapa inicial abrange so as linhas 2-verde e 9-esmeralda. Tarifa integrada custa R$ 3.

Fevereiro/2006
Prefeitura restringe recarga dentro do ônibus a bilhetes cadastrados; 25% dos pagamentos eram feitos assim.

Setembro/2006
Com uso do bilhete, metrô bate recorde de passageiros transportados por dia: 2,1 milhões.

Março/2008
É criado o Bilhete Amigão, desconto que permite usar até quatro ônibus durante oito horas aos domingos e feriados pagando uma tarifa.

Março/2009
Metrô e CPTM lançam tarifa do madrugador, que dá desconto para quem embarca antes das 6h em dias úteis.

Maio/2009
Bilhete de integração metrô-ônibus feito de papel é extinto.

Outubro/2012
Durante a campanha, José Serra (PSDB) e Levy Fidelix (PRTB)prometem aumentar o tempo das viagens do bilhete de duas para seis horas; Haddad lança a ideia do bilhete mensal.

Novembro/2013
Bilhete mensal entra em operação. Valor fixo permite usar ônibus sem limite por 31 dias.

Abril e maio/2014
Bilhetes semanal e diário são lançados: tarifa permite usar ônibus de forma ilimitada durante 24 horas.

Julho/14
Recarga passa a ser feita pelo celular do usuário, mediante aproximação entre o aparelho e o cartão.

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