Drama 'Aliyah' capta obsessão de jovem parisiense por emigração

Aliyah (ascensão, em hebraico) é a palavra usada para denominar a emigração de judeus para Israel. É também o nome escolhido para batizar o primeiro longa-metragem dirigido por Elie Wajeman —o filme, estreia da semana, foi exibido em 2012 no Festival de Cannes e chega três anos depois aos cinemas da capital paulista.

A produção segue de perto Alex Raphaelson (interpretado pelo galã francês Pio Marmaï), um parisiense de 27 anos de idade. Sem emprego fixo, sustenta-se traficando drogas.

Divulgação
Cédric Kahn (à esquerda) e Pio Marmaï em cena do drama francês Aliyah
Cédric Kahn (à esquerda) e Pio Marmaï em cena do drama francês "Aliyah", de Elie Wajeman

Integrante de uma família judia desajustada —a mãe faleceu, o pai se casou novamente, mas não quer saber dos filhos mais velhos, e o irmão, Isaac (Cédric Kahn), é um usurpador—, ele vê no primo, um homem sério, a chance de mudar de vida e, também, de país.

O parente em questão planeja abrir um restaurante em Tel Aviv e Alex pode vir a ser um de seus sócios.

Assim, o jovem precisa juntar 15 mil euros, além de passar por um rígido processo com o objetivo de provar que não tem passagens em sua ficha criminal e que sabe ao menos o básico de hebraico e da cultura judaica.

É aí que o protagonista entra em uma grande bola de neve. Para conseguir o dinheiro, tem de intensificar sua atividade ilícita e, portanto, corre risco maior de ser pego.

No meio de tudo, Alex ainda se apaixona por Jeanne (Adèle Haenel), garota que acaba de conhecer. Entretanto, nem o perigo nem o amor são suficientes para desistir de Israel. É como se ele fosse puxado por um ímã de inquietude.

Informe-se sobre o filme

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