Festival árabe permanente ocupa rua do Brás; veja atrações

O Brás, bairro conhecido pelas lojas de comércio popular, se tornará um ponto de encontro da comunidade árabe e daqueles que a apreciam. O local já abriga alguns restaurantes tradicionais que servem comidas típicas do oriente, mas a ideia é ir além.

"Queremos fazer do Brás um bairro árabe, assim como o bairro da Liberdade [da colônia japonesa], e homenagear os árabes e seus descentes que aqui residem", afirma Valdir da Silva Junior, diretor do Festival Árabe, que ocorre a partir de sábado (23) e domingo (24). O evento é realizado pela UNI, União Nacional das Entidades Islâmicas.

Divulgação
Tatoo de henna no Festival Árabe de Rua
Tatoo de hena, um dos serviços oferecidos no Festival Árabe de Rua

A rua Elisa Witacker vai reunir cerca de cem tendas, que oferecem roupas, acessórios, itens de decoração, serviços de maquiagem, tatuagem e de caligrafia e comida árabe. Segundo Valdir, 80% do festival é destinado à alimentação. Pratos como esfirra e tabule têm presença garantida (preços devem variar entre R$ 10 e R$ 15).

O festival também dá espaço a refugiados ou brasileiros com dificuldades financeiras por meio do projeto Machine. Das cem tendas, 40 são consequência da iniciativa (a maior parte de refugiados). É o caso de Eyad Abou Harb, que chegou da Síria há dois anos e hoje é dono do restaurante Ogarret, no Pari. Na feira, ele servirá sua especialidade: shawarma (sanduíche com pão sírio).

"Para os árabes, o evento será significativo: traz um poucos das lembranças e da cultura para cá, além de ser uma fonte de renda. Para os paulistanos, será uma nova opção de lazer", diz Valdir. A expectativa é receber de 15 a 20 mil pessoas nos fins de semana do primeiro mês e 150 mil nos sábados e domingos do sexto mês (quando as tendas devem chegar a 640).

R. Elisa Witacker, s/nº, Brás, s/tel. Sáb.: 15h às 22h. Dom.: 10h às 22h. Evento permanente. Livre. GRÁTIS

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