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Em fase de expansão, Ri Happy é eleita melhor loja de brinquedos

Quando, em 1988, a fonoaudióloga Juanita Sayon criou o nome "Ri Happy", a ideia era mais do que clara: seu marido, o pediatra Ricardo Sayon, deveria ser feliz com a empreitada. As duas palavras ("Ri", de Ricardo, e "happy", feliz em inglês) deram título à loja que o casal montara com o sócio, Roberto Saba, em um imóvel na rua Pamplona, no Jardim Paulista, zona oeste de São Paulo.

Até então, funcionava ali uma papelaria, que faliu e foi abandonada pelo dono com mercadoria e tudo.

No fim, o negócio que surgira para resolver um problema se tornou uma rede com 169 unidades no país, das quais 13 são franquias. E, além de Ricardo, outras pessoas ficaram felizes.

Em 2014, o grupo Carlyle comprou a marca. O trio não está mais presente na administração das lojas.

Hoje, a Ri Happy vive uma fase de expansão —nos últimos quatro anos, mais de 50 lojas da rede foram inauguradas no país. "Mesmo com a crise, no ano passado, a rede cresceu duas vezes mais do que o mercado de brinquedos no Brasil", afirma o presidente, Héctor Núñez, 53.

A venda dos brinquedos —são 10 mil itens no catálogo— é realizada majoritariamente nos espaços físicos. Apesar de se intitular o primeiro varejista de brinquedos a ter um e-commerce, desde 1998, a compra de produtos on-line representa 2% do faturamento, segundo Núñez.

"Os pais, na maioria das vezes, entram na loja sem saber o que de fato querem", conta o presidente. "É necessário degustar."

De acordo com ele, parte dessa vivência na hora da compra presencial é garantida pelo atendimento concentrado nas crianças —vendedores devem ficar de cócoras para alcançar a altura dos olhos dos pequenos— e pela presença do icônico solzinho que, criado pelo cartunista Mauricio de Sousa, é a cara da marca desde 1991. Comprar um brinquedo "requer uma experiência", defende Núñez.

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Para saber +

  • Unidades: 156 lojas próprias e
  • 13 franquias (22 em São Paulo)
  • Funcionários: 3.800
  • Brinquedo mais caro à venda é uma moto elétrica de R$ 3.499
  • rihappy.com.br

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Héctor Núñez, presidente das redes Ri Happy e PBKids

A Ri Happy vende mais brinquedos nacionais ou importados?
Quase 60% dos nossos brinquedos são importados. Também apostamos muito na marca Disney. Temos cerca de 300 itens exclusivos que são vendidos apenas no Brasil e em nossas lojas.

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