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Com Gisele Bündchen e peças de até R$ 330 mil, Vivara mira jovens e idosos

Cinquentona e consolidada, a Vivara, mais citada entre os paulistanos das classes A e B, segundo o Datafolha, ostenta um trunfo que vai além dos quilates que ornamentam seus desejados solitários: sua parceria longeva com Gisele Bündchen.

"Ela consegue atrair desde a cliente mais jovem até a mais senil. É uma modelo-vendedora", conta Rubens Coronho, 45, diretor da empresa. A peça colocada nela é sempre a mais vendida. "Não por ser mais barata, mais cara ou exclusiva. Mas pelo fato de estar nela."

É inegável que o "toque de Midas" da brasileira tem protagonismo na história recente da marca, precisamente nos últimos dez anos, mas é injusto dizer que a joalheria, fundada em 1962, divide sua trajetória entre antes e depois de Gisele.

Para gerar assunto, a Vivara lança cerca de 25 produtos por mês, além das coleções principais de Dia das Mães, Dia dos Namorados e Natal. Também marca presença nas redes sociais com as celebridades do momento. Recentemente, as apostas foram Alice Wegmann e Isabella Santoni, de "Malhação" (Globo).

Onipresente, a empresa afirma ser a maior anunciante da categoria e tem números a seu favor, como 217 pontos de venda no país e seis lojas a caminho previstas até o fim do ano (uma delas em São Paulo). "Quem é visto é lembrado", afirma Coronho. "A Vivara é uma empresa de luxo, mas um luxo democrático", diz ele.

O que significa vender um pingente de R$ 70, uma carteira em couro legítimo por R$ 220 e uma pulseira de R$ 100 mil. "A marca entendeu isso antes de todo mundo. Temos um lado aspiracional, de alto desejo, mas possível para boa parte da população."

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Para saber +

  • Fundação: 1962
  • Unidades: 217 pontos de
  • venda em 67 cidades
  • R$ 330 mil custa a peça
  • mais cara à venda
  • vivara.com.br
  • 0800-7744999

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Rubens Coronho, diretor da Vivara

sãopaulo - O consumidor paulistano é diferente do de outras cidades?
O paulistano é antenado, exigente e viaja bastante. Enquanto o carioca é despojado e colorido, por exemplo, o paulistano é mais clássico. As chances de vender peças exclusivas (e mais caras) em São Paulo são maiores.

Qual o best-seller da marca em São Paulo? E a peça mais cara?
A que mais vende é um solitário de ouro amarelo com 25 pontos de quilate. Custa R$ 3.150. A mais cara é outro solitário, de ouro branco, três quilates e 20 pontos -dez de cada lado. O preço: R$ 330 mil.

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